Como funciona o Lançamento do Dardo paralímpico
Nas paralimpíadas, o peso dos dados varia de acordo com a deficiência e o gênero do atleta
COMO FUNCIONAM AS PARALIMPÍADAS
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Competem atletas com deficiência visual, paralisados cerebrais andantes, amputados nos membros inferiores, anões e cadeirantes devido à sequelas de poliomielite, amputação e lesões na medula – os atletas competem em cadeiras de rodas
24,3 m é a distância que a brasileira Suely Guimarães (que não tem as pernas) lançou em 2004 – até hoje mantém o recorde paralímpico
No lançamento de dardo, homens e mulheres competem em categorias diferentes, sempre com o objetivo de mandar o objeto o mais longe possível. Cada atleta tem três tentativas para alcançar a maior distância possível.
Existem alguns detalhes importantes na disputa: O dardo só pode ser lançado com um braço e deve estar sempre acima do ombro. O lançamento só é válido se a ponta de metal tocar antes que o resto do dardo. O atleta não pode girar uma volta completa em torno de si para dar impulso no lançamento. E caso o dardo quebre no ar, o competidor ganha outra chance.
Os pesos dos dardos variam de acordo com a deficiência e o sexo do competidor. Homens paralisados cerebrais e deficientes visuais, por exemplo, lançam um dardo de 800g, enquanto mulheres com as mesmas deficiências lançam um com 600g. Atletas cadeirantes dos dois sexos em também disputam a prova, tanto os paralisados cerebrais, quanto os que usam a cadeira por causa de sequelas de poliomielite, ou amputações.
Atletas com deficiência visual podem contar com a ajuda de um assistente para orientá-los na hora do arremesso