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E se o Brasil fosse o país mais rico do mundo?

O Rio receberia mais turistas que Paris. Ganharíamos o Nobel e São Paulo e Minas teriam um novo Vale do Silício. Mas nem todos seriam felizes

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h49 - Publicado em 30 out 2012, 22h00
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  • Marcel Verrumo

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    Com a crise econômica europeia cada vez pior e arrastando para o lodaçal países como os Estados Unidos, abandonaríamos de vez o rótulo de nação do futuro. “Haveria um crescimento na exportação de tecnologias em áreas como aeroespacial e farmacêutica”, diz o professor de economia da UFMG Gilberto Libânio. O Brasil continuaria sendo invejado por deter grandes reservas hídricas em um momento em que poderá faltar água no mundo. Mas uma invasão internacional para disputar os nossos recursos naturais seria pouco provável. “Ninguém iria querer se indispor conosco. Teríamos, inclusive, armas nucleares”, completa Libânio.

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    Mesmo com mais dinheiro no bolso, nem todo mundo seria feliz. “Desenvolvimento pode aumentar o número de carros, de cobranças da sociedade, o que gera mais estresse”, diz o pesquisador do Núcleo de Estudos de População da Unicamp Alberto Augusto Eichman Jakob. Ou seja, haveria novidades boas e outras nem tanto. Por exemplo, a Amazônia seria preservada, mas haveria muito mais barreiras e preconceito contra imigrantes.

    Brasil potência
    Dinheiro pode não trazer felicidade. Mas traz várias outras coisas

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    Nordeste global
    Investir no Nordeste seria primordial. Os Estados Unidos têm regiões semiáridas, mas lá não há falta de água como aqui. O fim da seca resultaria em um grande polo industrial, além de aumentar o turismo na região. Cada Estado receberia tantos estrangeiros quanto um país do Caribe.

    RJ, a nova Paris
    O Rio de Janeiro seria a capital mundial do turismo. E a periferia seria lugar de bacana. “Se os bairros periféricos estiverem menos violentos, poderiam ser procurados pela população rica, como acontece hoje nos subúrbios norte-americanos”, diz Alberto Jakob, da Unicamp.

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    Dinheiro verde
    A sustentabilidade não ficaria de lado quando se tem a maior floresta do mundo. Segundo um relatório da ONU, investir 2% do PIB em economia verde já gera crescimento. E investiríamos mais em matérias-primas. O açaí, que gera apenas polpa congelada no País, originaria mais 20 produtos, como nos EUA.

    País de (quase) todos
    Haveria polos tecnológicos em São Paulo e Minas, próximos a boas universidades de engenharia e tecnologia. Isso atrairia mais imigrantes. “Chegaria um ponto em que o País poderia impor barreiras”, diz Mario Bertella, professor de Economia da Unesp. A imigração ilegal provavelmente aumentaria.

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    Império do mal
    Com o aumento do número de imigrantes, cresceria a xenofobia. Seríamos armamentistas, com frequentes demonstrações militares no interior e no litoral, como ocorre nos EUA. Mas, a fim de aumentar a influência em países pobres, investiríamos em programas semelhantes ao Bolsa Família em uma escala global.

    We Speak portuguese
    Nosso idioma seria ensinado nos países vizinhos. “Com isso, aumentaria o interesse por nossa literatura, música, cinema e TV”, diz o linguista Jean Cristtus, professor da Unesp. O País deixaria de ser lembrado apenas pelo Carnaval, samba e bossa nova. E, possivelmente, teríamos um escritor ganhador do Nobel.

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    País de velhos
    Hoje, a maior expectativa de vida do mundo é das mulheres de Hong Kong: 86,7 anos. A ONU estima que em 2100 os países mais ricos já tenham ultrapassado a linha dos 90 anos. Então, o brasileiro viveria cerca de 15 anos a mais do que hoje, já que a expectativa é de 73,4 anos. E, para sustentar a aposentadoria, o brasileiro trabalharia mais tempo.

    Foto: Getty Images

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