1. 2010: O ano do lobo
Se 2009 foi o ano dos vampiros, indo do pop adolescente de Crepúsculo ao cabecismo lírico de Deixe Ela Entrar, 2010 é o ano dos lobisomens. Não, não só por causa da 3a sequência de Crepúsculo (Eclipse, em que o vampiro protagonista volta a ter um lobo-homem como rival). Agora até o velho lobo-mau ensaia um retorno na década que começa. Olha só.
No cinema
Lembra do A Mosca? Este O Lobisomen é na mesma linha: Benício Del Toro vive o drama de ver seu corpo se transformar no de um lobo. A direção é de Joe Johnston, de Jumanji – percebe-se pelo cuidado com a maquiagem (ao lado) e com os efeitos especiais. E não é trash, mas um filme com jeito de classicão, ambientado no século 19.
Na Amazon
Camisinha neles! No livro Ravenous (inédito em português), de Ray Garton, a maldição de se tornar um lobisomem não é espalhada por mordidas ou arranhões, mas como uma doença sexualmente transmissível.
Na TV
A série em quadrinhos Fábulas (Fables) ganhou 3 vezes o Eisner Awards, um Oscar das HQs. Ali o lobo-mau é xerife da Cidade das Fábulas, onde vivem personagens de contos de fadas. A rede ABC está transformando a história, de 2002, num seriado.
2. COMO DEIXAR O GOOGLE MAIS LEGAL
Escreva qualquer coisa no campo de pesquisa (tipo “Geisy”). Clique em “Mostrar Opções” e depois em “Roda Mágica”. A busca fica deste jeito aqui. E não acaba nunca.
3. Matador de trabalho
Quem começou a carreira no escritório jogando paciência e campo minado no Windows e depois passou para os joguinhos em flash acaba de ganhar uma promoção. A Microsoft lançou um site com 100 games de graça para jogar online – inspirado no Kongregate, um site nessa linha que faz sucesso desde 2007.
Aqui: zone.msn.com
4. Ele faz o mundo girar
O dinheiro já existia antes do dinheiro: podia ser grãos, sal ou prata. Mas, quando decidiram cunhar uma marca nas pecinhas de metal, no século 7 a.C., começou uma revolução: a marca passou a ficar mais importante que o metal. Uma relação de fé, que faz com que um papel sem valor em que venha escrito R$ 100 valha mais que outro igual onde está impresso R$ 2. Essa história está aqui, com ilustrações que valem cada centavo do livro.
Faces da Moeda, vários autores, Editora Olhares, 180 p., R$ 72
5. TEMPO REI
O tempo passa mais rápido na Suíça e mais devagar no México. E corre mais acelerado quando você ouve o tom de linha do telefone do que quando escuta um solo de guitarra. Essas são algumas das conclusões deste livro, que o psicólogo de Stanford Phillip Zimbardo escreveu com um ex-aluno, o chefe de pesquisa do Google John Boyd. A base ali foram 10 mil questionários feitos em 15 países durante 30 anos para analisar como as pessoas percebem o balanço das horas.
O Paradoxo do Tempo, Phillip Zimbardo e John Boyd, Editora Fontanar, 336 p., R$ 42
6. BEM NA FOTO
Este não é só mais um livro de fotos de natureza (apesar de as imagens serem o ponto alto da obra), mas um guia para quem quer fotografar a vida selvagem com pinta de profissional. Como nesta foto aqui em cima, que usou duas horas de exposição para fazer as estrelas rasgar o céu. Algumas dicas são mais técnicas. Mas outras qualquer um entende. Tipo: para fotografar insetos, leve uma luz artificial e um lençol branco para a mata. Os insetos são atraídos pela luz, pousam no lençol e posam para a foto.
Fotografia de Natureza Brasileira, Fabio Colombini, Editora Photos, 242 p., R$ 125
7. INVADIRAM A PRAIA DO MUSEU
É a primeira vez que o Masp organiza uma exposição toda dedicada à arte de rua: são cerca de 100 obras de 6 artistas que começaram a carreira grafitando por aí.
De dentro para fora / De fora para dentro Até 5 de fevereiro, no Museu de Arte de São Paulo