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Falta de sono custa 441 bilhões por ano aos EUA

Dormir mal pode cortar até 6 dias inteiros de trabalho por ano. Agora, multiplique esse número pela quantidade de pessoas que dormem pouco...

Por Helô D'Angelo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
30 nov 2016, 13h32

Você trabalha até a madrugada e acorda cedo para trabalhar. Na sua cabeça, deve estar sendo mais produtivo. E mais produtividade traz mais dinheiro, certo? Só que não. Um estudo publicado essa semana mostra que a falta de sono dos americanos tem trazido um prejuízo bem grande à economia dos EUA – todo ano, o país perde US$ 411 bilhões só em produtividade.

A conclusão é de um time de economistas e psicólogos da Rand Corporation (um portal de pesquisas sem fins lucrativos), que juntaram e analisaram uma série de dados sobre o tema – como, por exemplo, uma pesquisa da qual participaram 66 mil trabalhadores.

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Segundo essa análise, mais de um terço dos americanos não está dormindo o suficiente. Além de te deixar mais propenso a sofrer acidentes por falta de atenção, essa prática já foi ligada a doenças cardíacas, diabetes, pressão alta e outros problemas de saúde. Mas não é só isso: quem dorme menos de 6 horas por noite, dizem os estudiosos da Rand, perde até 6 dias inteiros de trabalho por ano – as pessoas que descansam um pouquinho mais, entre 6 e 7 horas, perdem 3,7 dias por ano. Pode não parecer muita coisa, mas se a gente pensar em toda a população que trabalha (e não dorme) nos EUA, seriam 1,23 milhões de dias de trabalho focado a menos no país.

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Mais que a perda da produtividade, quem dorme pouco tem 13% mais chances de morrer cedo, na faixa dos 30 aos 50 anos. Morrer, lógico, é bem chato para você, mas também tem um impacto negativo para a economia, que perde um trabalhador a cada morte precoce. Juntos, todos esses dados levam ao cálculo dos 441 bilhões de dólares que o país deixa de faturar, ano a ano, só por causa das noites mal dormidas de seus trabalhadores.

Claro que o estudo não é perfeito: a própria Rand Corporation explica que muitas pessoas que participaram das pesquisas podem ter relatado seus comportamentos de um jeito exagerado, ou simplesmente ter esquecido do quanto dormem o do quanto a falta de sono afeta suas vidas. Mesmo que as informações não sejam 100% exatas, uma coisa é certa: estamos dormindo menos do que deveríamos – e, embora o trabalho seja um dos culpados por isso, deixar de dormir para trabalhar pode ser um tiro no pé.

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