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Gatos podem miar com sotaque – dependendo de onde viverem

Pesquisadores analisam sons para montar dicionário de miados

Por Ana Carolina Leonardi
Atualizado em 11 mar 2024, 10h12 - Publicado em 4 abr 2016, 18h45
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  • Gatos miam com uma entonação específica quando estão pedindo comida e com outra quando estão tristes. Mas será que a melodia do miado varia de acordo com a região em que vivem? A especialista em fonética Susanne Schötz, da Universidade de Lund, na Suécia, uniu sua paixão por gatos com seus estudos para liderar o projeto Meowsic, que pode ser traduzido como “miau-sica”. O objetivo é analisar a variedade de melodias nos sons produzidos pelos gatos para elaborar um “dicionário dos miados”.

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    Enquanto os resultados iniciais do projeto já mostraram diferenças claras entre o miado de fome (que é geralmente um som crescente) e de tristeza (que vai diminuindo de intensidade), o grupo de pesquisa vai avaliar se a localização geográfica dos gatos afeta sua entonação, como uma espécie de sotaque.

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    Para isso, eles vão comparar os sons produzidos por gatos que vivem no centro da Suécia, em Estocolmo, e no sul do país, em Lund. Nessas áreas, os dialetos suecos usados pelos humanos são bastante distintos. Pode ser, então, que a variação nos sons dos felinos seja aprendida a partir dos sons produzidos pelos donos – também é assim que bebês desenvolvem uma forma de sotaque.

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    Dialetos regionais já foram encontrados em outras espécies. Morcegos emitem diferentes ondas sonoras de acordo com a região onde vivem. Os bodes aprendem um sotaque com a mãe e os irmãos, mas mudam o dialeto quando se tornam independentes. E os sapos passam até dificuldades para acasalar quando têm sotaques diferentes entre si.

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    A pesquisa da Universidade de Lund pretende ir mais a fundo na comunicação entre humanos e gatos, tentando descobrir, por exemplo, se os animais são capazes de diferenciar o tom de voz de um adulto de uma criança ou mesmo perceber se a voz é de um conhecido ou um desconhecido.

    O objetivo do estudo é promover uma comunicação mais efetiva com os felinos, em especial em casos de hospitais veterinários e abrigos. Os pesquisadores esperam, inclusive, revelar se os gatos gostam ser abordados pelos donos com a típica entonação aguda usada com crianças ou se preferem ser tratados “como adultos”.

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