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Gêmeos: Companheiros de viagem

O nascimento de gêmeos idênticos acontece por puro acaso. Já os gêmeos fraternos, diferentes entre si, dependem de fatores genéticos presentes em algumas famílias.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h47 - Publicado em 30 abr 1998, 22h00
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  • Xavier Bartaburu

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    De repente, o útero ficou apertado demais. Um lugar que antes era confortável e espaçoso agora precisa ser dividido entre dois inquilinos. Os gêmeos muitas vezes têm de dividir tudo desde o início: se vierem do mesmo óvulo, serão idênticos, pois compartilham o mesmo DNA (a substância que contém as informações genéticas), a placenta e, mais tarde, a aparência física. No caso dos gêmeos não idênticos, cada um tem uma placenta para si. Eles vêm de dois óvulos diferentes, fecundados cada qual por um espermatozóide. A possibilidade de se ter gêmeos não idênticos não é uma mera questão de loteria e sim de genética. A capacidade de liberar mais de um óvulo ao mesmo tempo é herdada. Muitas vezes, é característica de uma raça ou grupo étnico. Já os gêmeos idênticos são totalmente inesperados, e não dependem de herança genética. Em ambos os casos, eles podem nascer prematuros, sete ou oito meses após a concepção.

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    Unidos desde o início

    Os gêmeos compartilham a mesma barriga, mas nem sempre idênticos.

    Clones naturais

    Os gêmeos univitelinos são formados a partir de um único espermatozóide e de um único óvulo. O ovo se divide após a fecundação, gerando dois indivíduos geneticamente quase idênticos, sempre do mesmo sexo. Durante a gestação, eles compartilham a mesma placenta – ou vitelo. Daí o nome.

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    Cada um na sua

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    Os fraternos ou bivitelinos são o tipo mais freqüente de gêmeos. Eles são concebidos quando a mãe libera dois óvulos em vez de um. Cada um deles é fecundado por um espermatozóide, produzindo dois embriões que se desenvolvem separadamente. Com código genético e placenta próprios, eles podem até ter sexos diferentes.

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    Quatro, cinco, seis…

    Mulheres com dificuldade para engravidar estão mais propensas a ter gêmeos múltiplos. Absurdo? Nem tanto. Muitas delas tratam a infertilidade com drogas que estimulam a ovulação. Às vezes, esses remédios funcionam bem demais. Assim, casais como os Van Hoeven (foto), da Bélgica, podem ter, em lugar de um, seis filhos de uma vez só.

    Antes da hora

    Os prematuros podem ter uma vida normal depois da incubadora

    Eles são apressadinhos. Nascem em geral no sétimo ou oitavo mês de gravidez e pesam menos de 2 quilos. O nascimento prematuro pode ter várias causas, desde infecções no útero até um desequilíbrio hormonal na mãe. Em alguns casos, crianças a partir da 25ª semana de gestação, com peso ao redor de meio quilo, conseguem sobreviver fora da barriga da mãe, graças às conquistas da pediatria moderna. Elas morreriam se não houvesse a ajuda de aparelhos de respiração, dos remédios que estabilizam os pulmões imaturos, das incubadoras e dos antibióticos. O tratamento dura semanas. Se não surgirem complicações, eles podem crescer absolutamente normais.

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    Quem sabe é super

    Na etnia iorubá, que forma a maior parte da população da Nigéria, um em cada 22 partos resulta em gêmeos fraternos. Entre os chineses, a proporção é de um para 300.

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