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História com H grande

Editorial da edição de agosto da SUPER

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h54 - Publicado em 4 nov 2013, 22h00

Denis Russo Burgierman, diretor de redação

Dizem as regras de redação aqui da SUPER que a palavra “história”, assim como “química”, “medicina”, “geografia”, se escreve com minúscula. Por isso, vou ter de pedir licença ao nosso revisor – por favor, deixe passar esta, Alexandre. Hoje quero falar da História com letra maiúscula – aqueles instantes épicos, gregos, triunfais, que mudam o rumo das coisas e nosso lugar no mundo, que transformam nossas ideias sobre o que é possível e o que não é.

História, com H maiúsculo, é o que está acontecendo em laboratórios ao redor do mundo, enquanto alguns dos cientistas mais talentosos da nossa geração vão fechando o cerco sobre o HIV, o vírus safado que dizimou a África, traumatizou uma geração, marcou nossas vidas, matou utopias, destruiu milhões de famílias. “Enfim, a Cura da Aids” é uma dessas manchetes que qualquer editor sonha em poder escrever numa capa um dia. Obrigado à História por me dar essa satisfação. Leia a reportagem na página 32 (mas não deixe de usar camisinha: as contaminações voltaram a crescer porque as pessoas estão se descuidando).

História, maiúscula, é também o que começou a girar suas engrenagens em junho, quando, de repente, milhões de pessoas saíram às ruas ao mesmo tempo no Brasil inteiro para exigir algo que ninguém ainda sabe bem o que é. Nós aqui na SUPER estamos decepcionados com a cobertura da maior parte da grande mídia sobre o tema. Os analistas tradicionais continuam tentando enquadrar os acontecimentos em suas velhas ideias, em vez de se esforçar para entender o novo. Por isso, este mês, mais uma vez buscamos ir mais fundo que as outras revistas.

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Nossos editores foram para a rua buscar as explicações complexas por trás do que está acontecendo. Karin Hueck embarcou para Bogotá, na Colômbia, para contar uma história de transformação urbana. Bruno Garattoni mergulhou nos números para mostrar que construir um país não é simples e custa caro. Alexandre Versignassi fez um texto delicioso sobre a fascinante ciência por trás das multidões conectadas em redes horizontais. O designer Rafael Quick foi para a Escócia, entender como o TED usa estas mesmas redes para semear ideias. O resultado é uma edição cheia de ciência, de ideias e de otimismo pelo mundo novo que vai surgindo.

Aliás, a História não espera até o final do mês para acontecer. Por isso, recomendo que você fique perto da gente o mês inteiro. A SUPER tem lançado vários blogs, que estão bombando desde que as manifestações começaram. O Crash, do Alexandre Versignassi, olha o tema pelo viés da economia, enquanto o Mundo Novo, deste que vos fala, tenta entender as ideias por trás dos fatos. Este mês, estreamos o Cidades para Pessoas, da Natália Garcia (super.abril.com.br/blogs/cidadesparapessoas). Jornalista independente, financiada por crowdfunding, Natália já vinha fazendo a melhor cobertura do país sobre questões urbanas. Um tema fundamental para entender essa história. E a História.

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