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Indústria do tabaco acusada de fraude

A Organização Mundial de Saúde denunciou que os fabricantes estão manipulando os testes dos níveis de nicotina, alcatrão e monóxido de carbono para burlar os limites estabelecidos pela UE, em 1990.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h46 - Publicado em 30 set 2001, 22h00

Ana Paula Corradini

A cada dia que passa fica mais claro que aquele caubói que fazia propaganda de cigarro está mais para bandido que para mocinho. Desta vez, a indústria do tabaco jogou sujo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) denunciou que os fabricantes estão manipulando os testes dos níveis de nicotina, alcatrão e monóxido de carbono para burlar os limites estabelecidos pela União Européia em 1990 – que serão seguidos pela lei brasileira a partir do ano que vem. A OMS afirma que, em 1990, a Philip Morris – maior fabricante de cigarros do mundo – mudou seu sistema de medidas de tal forma que o nível de alcatrão de seus cigarros caiu até 1 miligrama. A marca preferida do caubói, por exemplo, que continha 15,5 miligramas de alcatrão, passou, como por mágica, a ter 14. Resultado: a fábrica pôde colocar mais alcatrão.

Alterar o teste não foi tarefa das mais difíceis, já que as empresas comandam o comitê que controla essas medidas, o que lembra aquela história do lobo que vigia as ovelhas. Os fabricantes negam veementemente que estivessem mal intencionados quando mudaram os testes.

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