Jogo: Bridge na Tela
Um remédio sempre à mão para a fala de parceiros Bridgemaster programa para PCs desenvolvido por Richard C. Leinecker e Basit Hussain, distribuído no Brasil pela Brasoft Gomes
Se você não joga bridge, literalmente não sabe do que um baralho é capaz. Se gosta de jogos inteligentes, então deve aprendê-lo urgentemente. Seu único risco: torna-se em pouco tempo um brigdemaníaco fervoroso, com todas as consequências – gastos com livros, noitadas insones, ingresso em clubes, campeonatos, etc. – todas elas francamente deliciosas. Porque o bridge não é apenas mais um jogo, mas se firmou neste século como “o” jogo de cartas, alçado à condição de esporte internacional, em que o Brasil, por sinal, tem se destacado bastante. É um divertimento intelectual sofisticado, capaz de se tornar paixão de toda uma vida. Um inconveniente, porém, está no número de jogadores necessários para sua prática – quatro, divididos em duas duplas de parceiros – nem sempre disponíveis. Isto, a meu ver, é um dos fatores que desestimulam o principiante nos seus primeiros passos, sobretudo aquele que mora distante dos grandes centros e, portanto, dos clubes.
Agora, não há desculpa. Bridgemaster providencia o parceiro e os adversários: homens e mulheres, fracos e fortes, agressivos ou defensivos – basta fazer as opções desejadas. Se você preferir, existe a possibilidade de envolver de um a três amigos, formando uma mesa mista de software e humanos. Ou formar parceiras através de computadores interligados em rede, ou a distância, via modem – bridge ao telefone, à hora que você quiser, de pijama e sem sapatos. Para personalizar a tela, você conta com várias opções de pano de mesa e de desenhos para as contas do baralho. Se nenhuma delas lhe agradar, Bridgemaster tem um programa que simplesmente lhe permite desenhar suas próprias cartas e mesa. Por tudo que oferece, após instalado em seu computador, Bridgemaster torna-se uma tentação difícil de evitar – seus trabalhos urgentes que se cuidem.