Jogo de vida ou morte
Coma - jogo par treis a seis participantes, criado por Carlos Seabra e Fernado Fonseca Jr. E produzido pela Toyster Brinquedo Ltda.
Imagine uma pessoa doente, submetida a um bombardeio de vírus e bactérias, lutado desesperadamente para restabelecer a saúde. Pois esse tema, tão aflitivo, transformou-se agora num divertido jogo de tabuleiro. Coma tem uma mecânica interessante em que um s jogadores se opõe a todos os demais, porém, durante a partida, o papel de lutador solitário pode passar de um para o outro. O tabuleiro é uma reprodução estilizada de alguns órgãos do corpo humano, por onde circulam dezenas de pecinhas coloridas, representando os vírus e bactérias
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Um dos participantes, definido por sorteio, fica encarregado de defender esse organismo: os outros tentam enfraquecê-lo o mais possível. Nessa luta biológica, as armas são as cartas de uma baralho especial. Algumas regulam o nível de deficiência imunológica do “paciente”: outras possibilitam contaminá-lo através da “respiração” ou “ingestão” de agentes agressores. Existem inda as cartas-remédios qe o defensor pode usar para destruir estes últimos. Não há remédios para tudo, porém, e as, assim como na realidade, certos agressores só podem ser combatidas com as defesas naturais do organismo representadas por pecinhas brancas.
O conforto entre as pecinhas agressoras e defensoras é decidido mediante lançamentos sucessivos de dois dados, lembrando simplificadamente o procedimento de alguns jogos de guerra (war games). Se o defensor não for eficiente, o organismo tende a ficar rapidamente debilitado, até que a situação se torne crítica, com o comprometimento das funções cardíaca e cerebral. Nesse momento, o defensor incompetente é destituído e, em seu lugar, entra um dos atacantes. O “paciente” é reanimado e a luta continua, com o antigo defensor agora jogando no ataque.
O mais curioso em Coma é que, por definição, apenas defensor pode vencer, desde que, na sua vez de jogar,, consiga limpar o organismo de todos os agentes agressores. Um atacante deve primeiro lutar para se tornar o defensor: só então poderá pretender a vitória. O jogo PE mais emocionante com cinco ouseis participantes, pois com menos trabalho da defesa fica muito facilitado. Se não houver tanta gente, vale a pena fazer experiências com o número de cartas de cada atacante, para aumentar o seu poder de fogo.