Namorados: Revista em casa a partir de 10,99

Mente de principiante

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h46 - Publicado em 31 dez 2000, 22h00

Adriano Silva

Um jovem e talentoso repórter que está nos deixando me confidenciou estes dias que a primeira coisa que fez no seu primeiro dia na redação foi trazer a sua cópia da edição inaugural da revista – você lembra, aquela histórica capa “A revolução dos supercondutores”, de outubro de 1987 – para o editor-sênior Flávio Dieguez, autor da reportagem, autografar.

A atitude do repórter, encantado com a situação de ser colega de trabalho de um de seus ídolos na profissão, implica duas constatações. A primeira é a sedução que a Super exerce nos leitores. O jovem repórter tinha 9 anos quando a edição número 1 foi publicada. Como ele, uma miríade de leitores ainda guarda aquela edição como a gema mais preciosa de suas coleções completas dos 13 anos da revista. Como ele, vários dos jornalistas que trabalham na Super cresceram lendo a revista e hoje se vêem na posição de seus sonhos: confeccioná-la.

A segunda constatação é o respeito e a admiração que todos na Super têm por seu decano, Flávio Dieguez. Aos 50 anos, Flávio está na Super desde que a primeira lâmpada foi ligada. (Ia dizer computador, mas não havia computadores na redação naquela época. A primeira capa da Super Flávio escreveu mesmo numa velha Olivetti manual.) Hoje edita “Supernovas”, talvez a mais importante das seções da revista, e “Superlegal”, talvez a mais divertida.

Flávio não é apenas o jornalista mais experiente da redação. É também, admiravelmente, uma das cabeças mais abertas. É dessa forma, nutrindo o frescor de uma mente de principiante, que ele metaforiza o espírito Super. Um jeito de lidar com a informação que conjuga a apuração sólida e rigorosa e o saudável ceticismo que todo bom jornalista pratica com a curiosidade, o desdoutrinamento, o gosto pela dúvida e a noção da irrelevância relativa de suas próprias opiniões diante da realidade que todo bom jornalista deveria praticar.

Continua após a publicidade

Flávio também tem seus vícios. O mais notório são os dois maços de cigarro que fuma por dia. (Curiosamente, ele contrabandeia para “Supernovas”, sempre que pode, notícias de teor antitabagista, como se fosse o mais ferrenho adversário da fumaça e não, para desespero de quem senta por perto, um produtor assíduo dela.) Na reportagem de capa desta edição, Flávio relata o quanto estamos perto da cura definitiva do câncer. Para comemorar as boas novas, acendeu um.

adriano.silva@abril.com.br

Publicidade


Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês*
DIA DOS NAMORADOS

Revista em Casa + Digital Completo

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
A partir de 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.