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Morte de um amigo em comum fortalece amizades por 2 anos

Estudo do Facebook mostra que as pessoas próximas do falecido criam conexões mais fortes entre elas.

Por Ana Carolina Leonardi Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
2 Maio 2017, 17h22
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  • Pensamos sempre na morte como uma dor pessoal. Curiosamente, porém, ela também tem um forte aspecto social. É só pensar nas grandes reuniões de cerimônias fúnebres – e quantas pessoas só encontramos em velórios.

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    Foi esse lado da morte que o Facebook se dispôs a investigar mais a fundo. Em parceria com a Northeastern University, em Boston, eles investigaram mais de 45 mil grupos de amigos conectados na rede social.

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    O que eles queriam entender é o que acontecia quando morria uma pessoa central em um grupo de amigos – aquele amigo que serve de “ponte” entre vários conhecidos. Para isso, compararam as mudanças em círculos sociais reais na plataforma, observando as diferenças de interação naqueles que perderam alguém.

    A hipótese deles era de que um evento trágico tende a aproximar os amigos mais próximos do falecido. E foi isso que aconteceu: os melhores amigos do falecido interagiam 30% a mais no mês após a morte.

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    Mesmo os conhecidos da pessoa que morreu, que não eram tão próximos, comentaram, postaram e tiraram fotos umas com as outras 15% a mais do que antes do falecimento.

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    Como era de se esperar, essa intensidade de contato não se manteve pelo resto da vida. Mas 2 anos depois da morte no grupo, os amigos e conhecidos que perderam alguém tinham laços 3% mais fortes do que nos grupos de controle, em que ninguém faleceu.

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    Um dos fatores que afetou o tipo de contato entre as pessoas era a causa da morte. Os grupos se tornavam mais próximos depois de uma morte acidental ou por câncer. Já quando a causa da morte era socialmente estigmatizada (suicídio, overdose ou complicações de alcoolismo), as pessoas se mantinham mais afastadas. É como se, ao rejeitar a causa da morte, as pessoas rejeitassem tudo aquilo que a traz à lembrança.

    É claro que a pesquisa tem algumas limitações: não leva em conta o conteúdo das mensagens trocadas entre os amigos, nem limitações culturais (os participantes eram todos da Califórnia).

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    Mesmo assim, ele indica o quão coletivo é o processo de luto, mostrando a tendência de buscar quem sinta a mesma dor após um momento de tragédia.

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