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Mudar de casa rejuvenesce a sua memória

A forma mais garantida de voltar a ter um cérebro de adolescente - pelo menos, em questão de memória - é juntar as trouxas e chamar o caminhão de mudança.

Por Ana Carolina Leonardi
Atualizado em 11 mar 2024, 11h23 - Publicado em 4 ago 2016, 19h45
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  • Quando bate aquela nostalgia, a maioria das pessoas relembra histórias da adolescência e do início da juventude. São os anos mais cheios de novidades, de formação de identidade e experimentação intensa – junte isso a um cérebro mais jovem e o resultado é um número maior de memórias a longo prazo, que continuamos a acessar quando ficamos mais velhos.

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    Na fase adulta, é comum que o número de memórias marcantes diminua e as lembranças se tornem menos distintas. Mas cientistas descobriram que quando as pessoas mudam de casa, mesmo quando estão mais velhas, as memórias “rejuvenescem”.

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    Pesquisadores da Universidade de New Hampshire entrevistaram voluntários com mais de 65 anos. Cada um precisava relatar qual foi sua mudança de residência mais importante entre os 40 e os 60 anos de idade. Além disso, eles identificaram suas 5 experiências mais memoráveis nessas duas décadas.

    Os cientistas esperavam que cerca de 13% das memórias importantes fossem ter alguma relação com a mudança. Foram surpreendidos pelo dobro: 26% das experiências aconteceram entre um ano antes e um ano depois da mudança. Ou seja: ir para uma nova casa estimular um quarto das principais lembranças de 20 anos da vida das pessoas.

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    LEIA: Suas memórias são mais fortes do que o seu cérebro

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    Com base nesses resultados, os pesquisadores acreditam que trocar de lar acaba simulando o mesmo panorama psicológico da adolescência. O impacto da transição envolve todos os detalhes da vida cotidiana em um cenário de novidade – e sinaliza para que o cérebro fixe essas experiências com mais firmeza na memória.

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    Mesmo assim, não vale qualquer grande transição na hora de rejuvenescer a memória. Os cientistas levaram em conta outras mudanças na vida (como mudar de emprego) e trocar de residência ainda se destacou acima das demais. Para os psicólogos, ela serve como “fertilizante ideal” de novas memórias porque acaba gerando um efeito-dominó de experiências.

    Mudar de casa também significa dormir em um lugar novo, encontrar novos restaurantes para comer, sentir novas variações de temperatura. Em um período em que a vida já está mais estável, e o número de “primeiras vezes” é muito menor que a adolescência, variar o ambiente onde você vive parece ser o melhor gatilho para reencontrar o ineditismo.

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