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O lado B do amor

Conheça alguns amores e desamores que mudaram a História.

Por Por Bárbara Soalheiro
Atualizado em 21 fev 2017, 19h08 - Publicado em 30 jun 2005, 22h00

Se o amor é mesmo o motor do mundo, como diz a sabedoria popular, então estamos em um veículo completamente desgovernado. Pelo menos é essa a sensação que fica depois de terminada a leitura do livro da jornalista e escritora espanhola Rosa Montero, uma compilação de textos publicados em 1997 e 1998 no jornal El Pais. Paixões fala da história íntima de casais célebres: há desde os clássicos, como Marco Antônio e Cleópatra, até os hollywoodianos Liz Taylor e Richard Burton. Para descrever a vida de 18 deles, Rosa Montero vasculhou todo tipo de material biográfico e, na maior parte das vezes, encontrou brigas, desilusões, sofrimento e desencontros. “Vista de perto, a maioria das mais conhecidas histórias de amor é atroz”, escreveu no prólogo. Uma prova de que, quando o assunto é vida íntima, não há importância histórica que salve um casal das tragédias do dia-a-dia.

Desfeitos um para o outro

John Lennon e Yoko Ono

Yoko era uma artista plástica famosa apenas por seu oportunismo. John era um astro de sucesso mundial, deprimido e dependente de drogas. Juntos, os 2 viviam mergulhados em crises de depressão e cultos de bruxaria. Suas famosas campanhas pela paz – ações tão radicais quanto aparecer nus na capa de um disco – maquiavam uma convivência turbulenta. John chegou a largá-la, mas os 2 acabaram voltando e ficaram juntos até a morte dele.

Oscar Wilde e Alfred Douglas

Quando conheceu Alfred Douglas, Wilde era um escritor famoso em toda Europa. Seu sucesso chamou a atenção do rapaz, um garoto ambicioso de 21 anos, disposto a exibir Wilde como troféu nas rodas intelectuais. A vida juntos logo se tornou um inferno. O escritor tinha completa adoração por ele, que lhe extorquia dinheiro, o maltratava publicamente e o incentivou a abrir um processo que o levaria a prisão por 2 anos.

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Lewis Carrol e Alice Liddel

Carrol era um professor de matemática feio, conservador e apaixonado por Alice – uma garota de 10 anos de idade, filha de um de seus colegas de Oxford. Para ficar perto dela, acompanhava-a em passeios diurnos (em um deles, teria contado a história que, mais tarde, se tornou mundialmente famosa). Alguns biógrafos dizem que ele chegou a pedir a mão da menina em casamento (na época ele tinha 31 anos e ela, 11), o que enfureceu a mãe e os afastou definitivamente.

Saiba mais

Paixões – amores e desamores que mudaram a história
Rosa Montero
Ediouro, 189 páginas, R$ 35

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