Depois de 2 700 anos, arqueólogos ingleses conseguiram reconstruir o rosto do rei Midas, aquele que segundo a lenda transformava em ouro tudo que tocasse. Midas, que governou de 738 a 696 a.C., foi o mais importante monarca dos frígios, povo que dominou a Ásia Menor entre os séculos XII e VII a.C. O seu crânio foi encontrado na Turquia em 1957 e desde então ficou esquecido. Mas, com base nesse crânio, por sinal em péssimo estado, os pesquisadores conseguiram a proeza de refazer a face do rei.
Injetando produtos químicos nos ossos para endurecê-los e usando os mesmos materiais que os dentistas empregam em seus moldes, os cientistas obtiveram uma máscara perfeita, com a qual esculpiram o rosto de Midas. As técnicas usadas pelos arqueólogos acabaram servindo também a uma finalidade insuspeitada – reconstituir rostos não identificados e assim resolver crimes considerados insolúveis. Graças a isso, a polícia inglesa pôde descobrir a quem pertencia o crânio encontrado num jardim em 1969: era de uma mulher que havia sido assassinada.
A química por trás do café mais caro do mundo, feito a partir de cocô de mamífero
O mercado da ignorância
O Universo como uma casca de laranja: uma proposta revolucionária para a “Teoria de Tudo”
Cometa mais brilhante do ano poderá ser visto a olho nu no Brasil; saiba quando
Como um pedido de casamento em uma caverna levou à descoberta de fungos evoluindo em tempo real







