O jogo do poder – jogo para dois a quatro participantes, produzido pela Grow Jogos e Brinquedos S.A.
Há jogos que desaparecem do mercado e ninguém dá pela falta. Outros deixam saudades e, quando retornam, são sempre bem vindos. É o caso de O Jogo do Poder, lançado originalmente em 1977, com uma temática ligeiramente diferente da atual. Depois de uma boa carreira, desapareceu e colta agora com uma apresentação ainda melhor. Trata-se de um jogo de negócios, em que os competidores manipulam certificados de propriedade, empréstimos bancários e dinheiro a fantasia. Lutam por multiplicar seu capital inicial e chegar ao final com a maior riqueza. Contudo- que alivio!-, não se trata de, mais um pastiche do eterno Banco Imobiliário, um dos jogos mais plagiados de todos os tempos.
Neste relançamento da Grow, cada participante controla um grupo empresarial, tentando adquirir certas companhias. O tabuleiro é um painel com as 52 empresas em questão, organizadas numa malha retangular. Cada uma delas tem um preço e um valor indicativo do acrescimento de poder que proporciona quando é adquirida. Entre quaisquer companhias adjacentes há também um número, variável em função da importância delas. É um bônus( em pontos de poder) que o jogador obtém, caso possua as duas companhias unidas. Ademais, cada conjunto de quatro companhias unidas pelos cantos acrescenta mais um bônus. Em resumo, não basta comprar indiscriminadamente- é preciso comprar as empresas certas, isto é, aquelas que tendem a compor blocos mais valiosos, segundo sua disposição geométrica no tabuleiro. Quanto mais empresas o jogador tiver, maiores serão seus dividendos a cada rodada e mais caras as ações de seu grupo.
Para comprar as empresas, os jogadores dispõem de ofertas privadas, em que pagam o valor impresso, e outras, e, que uma concorrência pública define o preço. É principalmente com uma participação inteligente nas concorrências que se pode aumentar as chances de vitoria na partida.
Merecem destaque o folheto de regras, ilustrando e objetivo, o tabuleiro forrado e o berço da embalagem em plástico moldado, muito funcional para o banqueiro organizar as cédulas durante a partida.