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Passe livre

Para ser considerado cidadão de um país, há duas maneiras: ou você nasce no território ou tem antepassados diretos de lá. Ainda assim, a regra não é clara

Por Karin Hueck
Atualizado em 8 mar 2024, 15h35 - Publicado em 6 dez 2015, 12h45
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  • Sangue do nosso sangue

    Países asiáticos – muitos deles, os mais populosos do mundo – conferem sua nacionalidade só a quem tiver origens étnicas por lá. Ou seja, não vale chegar chegando.

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    Mulher não é gente?

    Em muitos países árabes, mulheres não podem transmitir sua nacionalidade para filhos ou maridos. Essa lei vingou em países ocidentais até recentemente. Caiu na França em 1973, na Alemanha em 1979, na Itália e Espanha em 1983. O último país a derrubar a lei foi o Suriname, em 2014.

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    Jus sanguinis

    O direito de sangue – o jus sanguinis – foi desenvolvido no século 19, e o maior exemplo dessa categoria na época era a Alemanha, preocupada em proteger o “autêntico espírito alemão”.

    Em números de países

    66 – jus sanguinis sem discriminação
    46 – nem filho nem esposo podem receber

    Vira-casaca

    As principais exigências para a naturalização em outro país são tempo de residência, domínio do idioma, não ter histórico criminal e ter renda significante. Ainda assim, não é automática. O pedido pode ser negado.

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    2 anos:
    Argentina
    Bolívia
    Peru

    3 anos:
    Uruguai
    Paraguai
    Canadá

    4 anos:
    Brasil
    Austrália

    5 anos: 
    Irlanda
    Estados Unidos
    Chile
    México
    Bélgica
    França
    Reino Unido
    Polônia
    Indonésia
    Japão
    Nova Zelândia

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    6 anos:
    Portugal

    7 anos:
    Luxemburgo
    Islândia
    Noruega

    8 anos:
    Alemanha
    Estônia
    Hungria

    9 anos:
    Dinamarca

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    10 anos:
    Grécia
    Itália
    Angola
    Áustria

    12 anos:
    Suíça

    20 anos:
    Butão
    Brunei

    25 anos:
    Andorra
    Bahrein
    Catar

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    30 anos:
    Liechtenstein
    Emirados árabes unidos

    Privilégios de naturalização

    Cidadãos da Islândia, Suécia, Noruega, Finlândia ou Dinamarca só precisam morar dois anos entre si para se naturalizar. Neozelandeses podem morar na Austrália. Em Israel, a “Lei do Retorno” permite judeus adquirir a nacionalidade quase automaticamente. A Espanha e a França facilitam a naturalização de cidadãos de suas ex-colônias. Atletas de alto nível tendem a ser naturalizados  rapidamente em qualquer país.

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    Pagou passou

    Em certos países, basta abrir a carteira e investir no mercado local para ganhar a cidadania automática. Melhores barganhas:

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    Residência automática e depois pedido de naturalização (em milhões de reais)

    0,8 milhões – Hungria
    1,6 milhões – Irlanda
    3,2 milhões – Portugal
    4 milhões – Holanda
    11 milhões – Austrália
    12,9 milhões – Áustria

    Naturalização automática (em milhões de reais)

    0,2 milhões – Dominica
    1,1 milhões – St. Kitts e Nevis
    1,1 milhões – Antígua e Barbuda
    3,7 milhões – Malta
    16,2 milhões – Chipre

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