Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Última Semana: Revista em casa por 9,90

Pau na máquina: por que homens (e mulheres) broxam

Diabetes, hipertensão, estresse, ansiedade, doses a mais de álcool, baixa de testosterona. O pulso ainda pulsa, mas o desejo sofre um baque

Por Wanda Nestlehner
Atualizado em 31 out 2016, 19h03 - Publicado em 5 Maio 2016, 22h00

Primeiro, vem um estímulo: um beijo, um toque, uma lambida. É a deixa para os neurotransmissores mandarem o corpo esponjoso se dilatar e se encher de sangue, pressionando as veias ao redor e mantendo o líquido retido ali. Pronto, temos um pênis ereto. Nas mulheres, o processo é mais sofisticado e, por isso, sujeito a outras variáveis. Os estímulos também desencadeiam reações físicas que envolvem a lubrificação do canal vaginal e a ampliação do fluxo sanguíneo para o clitóris, que aumenta de tamanho e se enrijece. Mas qualquer bobeada na concentração ou um pensamento errado na hora errada funcionam como água fria no sistema de aquecimento. Pode acontecer, por exemplo, de vir à mente bem no meio do amasso a conta do cartão de crédito ou a sensação de estar fazendo algo proibido ou sujo – fruto de uma educação repressora.
 
Outros broxadores são o estresse e a ansiedade, que disparam a produção de adrenalina, o que significa que o corpo se prepara para reagir a ataques e desliga as funções que não são prioritárias para a sobrevivência. Aí, nada de esbanjar fluxo sanguíneo para os genitais. E adeus ereção ou lubrificação.
 
O consumo de álcool também tem culpa no cartório. Drinques a mais têm efeito vasodilatador no corpo e deixam o tecido erétil frouxo. Por último, há a questão da saúde, em especial para os homens. Algumas doenças podem interferir no desempenho. A diabetes é um exemplo: a alta concentração de açúcar no sangue pode causar má circulação e lesões nos vasos e nos nervos do corpo todo. 
 
E a ereção depende da boa irrigação do pênis e da livre condução dos impulsos elétricos entre os neurônios. Pressão alta é outro fator de risco, porque as artérias podem perder a flexibilidade e se tornarem rígidas, dificultando a passagem do sangue. 
 
Por outro lado, cada vez mais a indústria farmacêutica tem se aplicado em encontrar pílulas do tesão, como o Viagra. Esses remédios permitem maior afluxo de sangue no pênis, ajudando na ereção. Como o prazer feminino não depende de uma questão mecânica, o buraco é mais embaixo.
 
As mulheres produzem doses bem menores de testosterona do que os homens – e esse hormônio é o gatilho do desejo. A ciência ainda não desvendou como esse mecanismo funciona exatamente, mas há indícios de que a substância amplie a agressividade sexual e facilite a transmissão dos impulsos nervosos, o que aumenta a vontade de ter relações. Por isso, alguns dos novos medicamentos que prometem favorecer a libido delas levam testosterona na fórmula.

Caça ao desejo perdido
As drogas que prometem prazer para as mulheres.

Flibanserina 
Aumenta os níveis de dopamina e noradrenalina e baixa os de serotonina.

Lybrido 
Associa a testosterona com a sildenafila, mesma droga do Viagra. 

Lybridos
Tem buspirona, que ajuda a baixar o nível de serotonina, para reduzir a inibição. 

Continua após a publicidade

ORL101
É uma versão sintética da melatonina, hormônio associado ao sono e à libido. 

Bremelanotida
Ativa os receptores do hormônio melanocortina, cuja deficiência está ligada à queda da libido.

Tefina
É um gel intranasal com uma dose baixa de testosterona.

Publicidade

Enquanto você lê isso, o [b] mundo muda [/b] — e quem tem [b] Superinteressante Digital [/b] sai na frente. Tenha [b] acesso imediato [/b] a ciência, tecnologia, comportamento e curiosidades que vão turbinar sua mente e te deixar sempre atualizado

Enquanto você lê isso, o [b] mundo muda [/b] — e quem tem [b] Superinteressante Digital [/b] sai na frente. Tenha [b] acesso imediato [/b] a ciência, tecnologia, comportamento e curiosidades que vão turbinar sua mente e te deixar sempre atualizado

ÚLTIMA SEMANA

Digital Completo

Enquanto você lê isso, o mundo muda — e quem tem Superinteressante Digital sai na frente. Tenha acesso imediato a ciência, tecnologia, comportamento e curiosidades que vão turbinar sua mente e te deixar sempre atualizado
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 2,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Superinteressante todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$35,88, equivalente a R$2,99/mês.