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Rolex tem mais tecnologia do que a sua casa

O relógio favorito dos ladrões pode custar de R$ 10 mil até o preço de uma casa. Mas o Rolex não é só um objeto de status. E chega a profundidades onde Luciano Huck algum jamais esteve

Por Eduardo Szklarz
Atualizado em 31 out 2016, 18h48 - Publicado em 28 abr 2011, 22h00
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  • A OSTRA E…
    Está escrito Oyster Perpetual (ostra perpétua) em todo Rolex. “Ostra” é o nome da caixa blindada, à prova d’água. Ostras, porém, agüentam 650 m de profundidade, no máximo. Já o Rolex mais mergulhador, o Deepsea, suporta 3 900 m – agradeça ao fundo de titânio e ao vidro de 0,5 cm de espessura. Vidro não: safira (sintética, mas ainda assim safira, coisa bem mais sólida que vidro).

    ÔNIBUS ESPACIAL
    O Champion, um clone do Rolex popular nos anos 80 e feito de plástico, tinha anéis de várias cores. Dava para trocar e tudo. O de verdade não tem nada disso. Champion 1 X 0 Rolex. O anel do original, porém, é de cerâmica de ônibus espacial – o nariz preto das naves é de cerâmica, para resistir às dores da reentrada na atmosfera. Champion 1 X 1 Rolex. Hehe.

    …O PERPÉTUO
    Não é a ostra que é perpétua. Mas o relógio mesmo. Rolex não tem bateria nem corda. A energia de que os ponteiros precisam vem do “rotor perpétuo”: um peso em forma de meia-lua que gira livre em torno do próprio eixo. Os movimentos do braço fazem ele girar e a força é liberada a conta-gotas para os ponteiros. A autonomia fora do pulso é pequena: 50 horas.

    PEITO DE AÇO
    Todo relógio tem caixa de aço inoxidável. Os mais chiques usam aço 316 L – 5 vezes mais resistente à corrosão e quase inarranhável. Os Rolex usam aço 904L, bem melhor e mais caro, criado para a indústria química – que precisa de materiais virtualmente à prova de corrosão. É um aço tão duro que a empresa teve que desenvolver uma prensa de 250 toneladas para moldar os relógios.

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    PLATINA
    Um dos slogans da Rolex é dizer que “tratamos nosso aço como se fosse metal precioso”. Mas é só um agrado para os clientes pobres, que não podem comprar as versões de ouro – as que passam fácil dos R$ 100 mil. Mas se “ouro vale mais do que dinheiro”, como dizia o Silvio Santos, tem um Rolex que vale mais do que o de ouro: o Everose – rosadinho, feito de uma liga de ouro e platina.

    A DESCULPA
    Uma das justificativas para o preço alto é que a Rolex não terceiriza nada. Da laminagem do aço aos testes de resistência da pulseira, tudo é feito nas 4 sedes da empresa, na Suíça. Só fabricar o mostrador demanda 60 operações manuais. Mesmo assim o ritmo de produção é chinês: a Rolex fabrica mais de 2 mil relógios por dia e o faturamento anual é na casa dos bilhões de dólares.

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