Sobre um bloco de gelo de 12 quilômetros quadrados – algo como 1,2 mil hectares – , com 5 metros de espessura, flutua no Oceano Ártico a mais sofisticada estação de pesquisa do Pólo Norte. É a NP-28, da União Soviética, um centro hidrometeorológico todo computadorizado, sede de estudos sobre clima e oceanografia. O Ártico é muito menos conhecido que a Antártica. Os pioneiros em pisar no gelo do Pólo Norte, em 1909, foram os norte-americanos Robert Peary e Matthew Henson.
Em 1926, cientistas de diversos países sobrevoaram a região em dirigíveis, numa tentativa – por sinal bastante corajosa – de aprender algo mais sobre o Pólo, vendo-o do alto. Em 1937, os russos começaram a enviar sistematicamente expedições científicas ao Ártico. Agora, abrigando-se na informática, poderão lidar com um volume três ou quatro vezes maior de dados sobre o lugar. Será interessante comparar as novas descobertas com o que já se sabe do Pólo Sul.