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Útero, doce útero

Segura e aconchegante, a barriga da mãe atende a todas as necessidades do bebê durante os nove meses da gestação.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h47 - Publicado em 30 abr 1998, 22h00
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  • Lívia Lisbôa

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    Mal chega ao útero da mãe, o futuro bebê é recebido com as honras de um convidado muito especial. Ele tem um compartimento só dele, confortável e aquecido, a uma temperatura de 37° Celsius. Tudo o que ele precisa está ali, à sua disposição. “Na gravidez normal, o útero é milhões de vezes melhor do que o mundo exterior”, garante o obstetra Carlos Czeresnia, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

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    O embrião recebe, por meio do cordão umbilical, todos os nutrientes de que necessita para sobreviver e crescer. Recebe também os anticorpos, sua defesa contra as infecções, e o oxigênio, que é absorvido diretamente pelo sangue, pois os pulmões ainda não funcionam. A uréia e o gás carbônico são devolvidos à placenta, onde as trocas com a mãe recomeçam.

    Imerso no líquido amniótico, o feto pode se esticar, se ajeitar e espreguiçar à vontade. Tem espaço para isso, pois a barriga da mãe aumenta o tempo todo. Aos cinco meses, ele já dá os seus primeiros pontapés. Também abre as mãos e põe o dedo na boca, sugando-o. Treina movimentos respiratórios, mexe a cabeça, engole. Sensível à luz, mantém os olhos fechados. E ouve sons: as batidas do coração materno, o sangue correndo nos vasos, o barulho estridente das buzinas e, provavelmente, uma voz terna que aprenderá a reconhecer durante nove meses, preparando-se para a hora de deixar o lugar mais confortável de toda a sua vida. Será que ele vai sentir saudade?

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    Placenta

    É um tecido temporário, que só existe na gestação e funciona como um órgão especial, encarregado das tarefas que o feto não pode cumprir por si mesmo: nutrição, respiração e excreção. A placenta é expulsa minutos depois do parto

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    Cordão Umbilical

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    Ligado à placenta, é o canal de comunicação entre mãe e filho. Por ele passam duas artérias e uma veia, que levam e trazem as substâncias necessárias ao desenvolvimento do feto

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    Líquido Amniótico

    É o meio que envolve a futura criança. Garante a temperatura ideal e a protege, amortecendo os choques externos. Sempre renovado, o líquido se torna mais escasso quando a hora do parto se aproxima. É ele que escorre quando dizemos que a gestante “rompeu a bolsa”

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    Cada um com seu sangue

    Feto tem circulação independente

    Dentro do útero, o sangue do feto não se mistura com o da mãe. Como os pulmões e o sistema digestório só funcionarão plenamente a partir do nascimento, é na placenta que o sangue é oxigenado. O processo ocorre totalmente separado do sistema circulatório materno. É por isso que o tipo sangüíneo do bebê não é necessariamente igual ao mãe.

    Entrega rápida

    Durante a gestação, a mãe zela pelo seu filho fornecendo-lhe proteínas, glicose e micronutrientes como o ferro e o zinco. Além disso, ela reforça sua proteção com uma bateria de anticorpos que irão defendê-lo contra infecções. E abastece-o de oxigênio, essencial à vida.

    O feto recebe essas substâncias por meio do sangue que corre no cordão umbilical. Em troca, ele devolve à placenta seus resíduos – gás carbônico e uréia, produtos de um metabolismo que se acelera com o crescimento.

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    O que entra e o que sai

    Substâncias que a mãe fornece ao feto pelo cordão umbilical

    • Oxigênio

    • Proteínas

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    • Ferro

    • Zinco

    • Anticorpos

    Resíduos do metabolismo fetal que são enviados à placenta e eliminados pela mãe

    • Gás carbônico

    • Uréia

    Quem sabe é super

    Os nove meses que um feto passa dentro do útero correspondem a dez ciclos da Lua ao redor da Terra. Ou, 40 semanas. Ou 280 dias. Mas isso é apenas uma média, pois é impossível prever a data do parto com exatidão.

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