Amazônia Premiere, Bragança e Master Chess, conjuntos de peças de xadrez produzidos pela Editora Jogo Aberto Ltda.
Xadrez há muito tempo deixou de ser um simples jogo, constituindo-se num esporte altamente competitivo, com regras e padrões minuciosamente definidos. Isso inclui, é claro, o equipamento de jogo. O modelo oficialmente recomendado pela FIDE (Fédération Internationale des Échecs) leva o nome do jogador Staunton (1810-1874), embora tenha sido desenhado por Nathaniel Cook, por volta de 1835, incorporando algumas referências anteriores.
Lamentavelmente, esse modelo é produzido com grandes variações pelos fabricantes, que, em sua maioria, não estão informados sobre as recomendações técnicas. Assim, jogar xadrez com certas peças pode ser tão confortável quanto praticar golfe com uma vassoura, podendo influir sensivelmente no desempenho do jogador. Alturas desproporcionais, diâmetros irregulares, cores inadequadas, brilho indevido, peso insuficiente, base sem feltro, são algumas das armadilhas em que o consumidor pode cair antes mesmo do jogo começar.
Antigamente, os enxadristas brasileiros mais exigentes tinham que comprar boas peças no exterior, mas hoje a situação se inverteu: o conjunto Amazônia Premiere, esmeradamente entalhado em imbuia e pau-marfIm, vai se tornando sucesso entre os grandes-mestres da Europa e dos Estados Unidos.
A responsável pela façanha é a Editora Jogo Aberto, de Dirk Dagobert van Riemsdijk, ele próprio um forte enxadrista de competição, sempre empenhado na popularização do esporte no Brasil, mas sem fazer concessões quanto à qualidade. Prova disso é o conjunto Master Chess, em plástico, destinado aos bolsos mais modestos, mas modelado com idêntico rigor dimensional. Numa faixa de preço intermediária, há o conjunto Bragança, também em pau marfim, capaz de fazer bonito tanto num torneio como numa sala de estar. Os três podem ser comprados nas melhores lojas de brinquedos ou artigos esportivos, nas tabacarias finas, ou pelo fax (011) 258-5920.