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A contracultura dos games

Fabiano Onça Não é que esse papo de vida simples chegou aos jogos eletrônicos? Cansados do festival de imagens 3D e sons eletrônicos dos jogos atuais, alguns nostálgicos decidiram voltar às raízes e retomar uma antiga paixão: fazer jogos para Atari. Eles são os hippies da cultura gamer. Contra as grandes desenvolvedoras, que para fazer […]

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Atualizado em 31 out 2016, 18h49 - Publicado em 31 jul 2005, 22h00
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  • Fabiano Onça

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    Não é que esse papo de vida simples chegou aos jogos eletrônicos? Cansados do festival de imagens 3D e sons eletrônicos dos jogos atuais, alguns nostálgicos decidiram voltar às raízes e retomar uma antiga paixão: fazer jogos para Atari. Eles são os hippies da cultura gamer. Contra as grandes desenvolvedoras, que para fazer um jogo montam equipes de 100 pessoas e investem até 1 milhão de dólares, os programadores independentes apostam em produções com sons e gráficos toscos, mas impossíveis de largar. A pureza ideológica virou moda e pode ser encontrada em sites como o https://www.atariage.com. Os enredos são simples, mas esbanjam desafio – afinal, não foi para isso que inventaram os games?

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    O retrô

    O alemão Thomas Jentzsch, de 35 anos, é um dos mais respeitados nomes da geração “uma idéia na cabeça e um teclado na mão”. Seu jogo, Thrust, é das melhores coisas já feitas para atari.

    Como você começou a desenhar jogos para Atari?

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    Em 1999, estava na internet quando vi um emulador para Atari. Entrei numa lista de discussão sobre o assunto e pirei. Fiquei 2 semanas testando os limites do código. Então, decidi converter um jogo de computador de que eu gostava muito, o Thrust, para a linguagem do Atari.

    Qual o desafio de programar para Atari?

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    O maior deles é a limitação do sistema. O espaço é muito, muito pequeno para “escrever” o programa. Você luta byte a byte. É como tirar leite de pedra. Mas é assim que os jogos eram feitos antigamente. Você fazia o jogo inteiro sozinho, como uma obra de arte.

    Qual a graça de jogar Atari quando existem tantos games cheios de efeitos especiais em consoles bem mais evoluídos?

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    Os jogos de hoje se concentram em encher os olhos com imagens soberbas, mas muitas vezes são chatos de jogar. Programadores de Atari não podiam perder tempo com gráficos. Eles tinham de se concentrar na lógica. Por isso os jogos de Atari são legais até hoje. Eles chamam a atenção pelo desafio que propõem. E o bom desafio nunca morre.

    3 jogos da nova geração

    SCSIcide

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    Você tem de capturar pontos coloridos na seqüência correta. A coisa complica conforme a velocidade cresce. Um dos mais populares da nova geração. https://www.pixelspast.com/games/scsicide/index.php

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    GUN FIGHT

    2 cowboys duelam no deserto neste game inspirado (mas muito melhor) no velho Out Law da Atari. O jogo tem 8 cenários, o que é muito para o gênero. https://www.qotile.net/xype/gunfight.html

    THRUST

    Seu objetivo é roubar energia do império inimigo. Mas cuidado: sua nave é atraída pela gravidade. Uma manobra em falso e ela vai para o beleléu. https://www.classicgaming.com/rotw/roms/thrust12.zip

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