Arte generativa: quando códigos e programação fazem arte
Na arte generativa, as obras são mutáveis e nem sempre fica claro quem é o artista - o homem ou o computador
Felipe van Deursen e Luiz Romero
Imagine um jogo em que ninguém ganha e o único resultado é entender como uma partida pode ser violenta e humilhante. Ponto, um Videogame sem Vencedor é uma obra interativa, manipulada por dois controles de Super Nintendo, com imagens que lembram jogos antigos. É obra de Hol, nome artístico de Henrique Roscoe, artista que explora um ramo ainda pouco conhecido no Brasil, mas que está ganhando espaço: a arte generativa, estilo definido por códigos de computador. Os parâmetros criados pelo artista/programador viram cores e sons que evoluem segundo uma lógica pré-determinada. “Posso definir cada aspecto do resultado final, mas é mais interessante não ter o controle e brincar com a aleatoriedade”, diz Hol. hol.1mpar.com