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“Avatar: O Caminho da Água”: os bastidores do filme de James Cameron

De volta a Pandora – 13 anos depois. Conheça os detalhes (e os desafios) desta continuação, que chega ao Brasil na quinta (15).

Por Rafael Battaglia
13 dez 2022, 19h12

PERÍODO SABÁTICO

Imagem do submarino Deepsea Challenger, em mergulho na Fossa das Marianas.
(National Geographic/Divulgação)

Logo após Avatar (2009), Cameron não tinha certeza se faria continuações. Antes de bater o martelo, ele gastou seu tempo em outras atividades – como a exploração marinha, tema do filme de agora. Em 2012, a bordo de um pequeno submarino, tornou-se a primeira pessoa a mergulhar, sozinha, na Fossa das Marianas, o local mais profundo dos oceanos (11 mil metros abaixo da superfície).

TUDO PLANEJADO

O diretor, James Cameron, no set de filmagens.
(Twitter/Avatar/Reprodução)

De 2013 a 2017, Cameron e uma equipe de roteiristas escreveram as quatro sequências de Avatar, planejadas até 2028. Isso permitiu que boa parte das filmagens fosse simultânea: além do segundo filme, o diretor já gravou o terceiro (que está em pós-produção) e parte do quarto. O Caminho da Água, sozinho, custou de US$ 350 milhões a US$ 400 milhões – o que o coloca no páreo como o longa mais caro da história.

MADE IN TERRA-MÉDIA

Elenco de Avatar nos bastidores, em cima de cavalos com dispositivos para captação de movimentos.
(Instagram/Jon Landau/Reprodução)

As cenas em live-action de O Caminho da Água foram gravadas na Nova Zelândia. Mas, na maior parte do filme, os atores usaram trajes com pontos para capturar o movimento deles (e criar o modelo digital dos personagens). O filme tem três horas de duração – e 3,3 mil tomadas com algum tipo de efeito visual. Esse trabalho ficou a cargo de 1,4 mil artistas da Weta Digital, a empresa neozelandesa do cineasta Peter Jackson (O Senhor dos Anéis).

POR ÁGUA ABAIXO

Atores e atrizes do elenco de Avatar nos bastidores, em uma piscina com bolinhas de plástico.
(20th Century Studios/Divulgação)

A produção construiu um aquário de 3,4 milhões de litros (um milhão a mais que uma piscina olímpica) para gravar as cenas embaixo d’água. Só que, nesse ambiente, o reflexo pode comprometer a filmagem. A solução foi encher a superfície com bolinhas opacas de plástico (para diminuir a entrada de luz) e usar um sistema com câmeras infravermelhas para captar corretamente a movimentação dos atores.

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HAJA FÔLEGO

Kate Winslet em cena de bastidores de
(Twitter/Avatar/Reprodução)

O elenco treinou por meses com instrutores de mergulho livre da Marinha dos EUA. A atriz Kate Winslet, que interpreta uma nova personagem (Ronal, líder do clã de Metkayina), quebrou o recorde de maior tempo segurando a respiração durante uma filmagem submersa: 7 minutos. Desbancou Tom Cruise, que havia ficado 6 min. sem respirar em Missão Impossível: Nação Secreta (2015).

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