Alexandre Praça
Os críticos culturais são, provavelmente, os profissionais mais mal falados depois dos juízes de futebol. Alguns, no entanto, são tão bons que, com o tempo, passam a ser respeitados. É o caso de Luís Augusto Fischer, que reuniu, em Contra o Esquecimento (Artes e Ofícios), um apanhado de suas crônicas sobre literatura, música e língua portuguesa. O crítico gaúcho também reserva espaço para contar histórias de seus avós e lembrar amigos que partiram. Tudo com aquele jeito de quem parece estar conversando numa mesa de bar de Porto Alegre.