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Com roteiro ambicioso, terror “A Hora do Mal” traz sete protagonistas. Saiba mais

A Super conversou com o diretor Zach Cregger, que se inspirou em Paul Thomas Anderson para criar seu novo filme. Estreia no Brasil é nesta quinta (7).

Por Eduardo Lima
Atualizado em 3 ago 2025, 16h51 - Publicado em 3 ago 2025, 16h00

É uma quarta-feira normal no colégio. A professora de ensino infantil Justine Gandy entra na sala de aula, mas não encontra seus alunos lá.

Excursão? Atividade no auditório? Falta coletiva planejada? Nada disso. Durante a madrugada, às 02:17, todas as crianças da turma –menos uma– misteriosamente acordaram e sumiram pelas ruas da cidade.

Não é uma notícia real, ainda bem. Trata-se da premissa do filme A Hora do Mal, um épico de terror escrito e dirigido por Zach Cregger, o responsável pelo assustador Noites Brutais (2022). Dá uma olhada no trailer:

A história das crianças é só o pontapé para tudo que vai acontecer. A Hora do Mal é um projeto ambicioso com sete protagonistas, dividido em sete capítulos, o tipo de coisa que pode ser comum num filme de drama ou ficção científica, mas que raramente se vê no terror.

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Quem contou isso para a Super foi o próprio Cregger, que também compartilhou algumas das principais inspirações do filme e dos bastidores da gravação – como o fato de que a trilha sonora foi gravada com a banda que ele tinha com seus melhores amigos.

Terror grandioso

De acordo com Cregger, a principal inspiração para A Hora do Mal não foi outro filme de terror, mas sim Magnólia, um drama de 1999 escrito e dirigido por Paul Thomas Anderson. O longa de três horas (que passam voando, na opinião deste humilde repórter) acompanha a vida de nove personagens diferentes no decorrer de um dia, em uma mesma região de Los Angeles.

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“Eu sempre voltei para esse filme, e eu amo sua escala e como os personagens diferentes se cruzam”, diz Cregger. Magnólia é “enorme sem pedir desculpas”, algo que o diretor não via entre os filmes de terror. Ele disse que só percebeu a influência quando já estava no meio da escrita do roteiro, e a produção de Anderson deu a ele a confiança necessária para fazer algo ambicioso, com várias narrativas conectadas.

A partir da história do desaparecimento das crianças, Cregger começou a pensar em como as pessoas em volta reagiriam ao acontecimento. Foi assim que a estrutura do filme surgiu, dividido em sete capítulos para acompanhar o que fariam sete personagens diferentes. “Essa é uma boa pergunta”, ele diz sobre a premissa. “Quais vão ser as respostas?”

Esse roteiro que ele estava escrevendo virou motivo de guerra (comercial) em Hollywood: vários estúdios entraram numa batalha de lances para produzir o filme. Quem garantiu os direitos do longa foi a New Line Cinema, depois de pagar cerca de US$ 38 milhões e garantir liberdade de corte final (ou seja, editar o filme da forma que achar melhor) para Cregger.

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Para o papel da professora, Cregger escalou a atriz Julia Garner depois de assisti-la no filme A Assistente. “Entramos num Zoom para conversar sobre o filme, e em 10 minutos eu entendi que aquilo ia funcionar. Ela é uma das melhores atrizes da geração dela.” Ela é uma dos sete protagonistas do filme, junto a atores como Josh Brolin e Alden Ehrenreich.

Além de dirigir e roteirizar o filme, Cregger também é um dos responsáveis pela trilha sonora do projeto. “Eu estive numa banda com dois dos meus melhores amigos [Ryan Holladay e Hays Holladay] por muito, muito tempo, e eu sabia que eles poderiam criar tudo que estivesse na minha cabeça.” Os três escreveram as músicas enquanto Cregger editava o filme. “Eu adorei esse processo, provavelmente vou fazer isso no próximo filme, também.”

A Hora do Mal estreia nos cinemas brasileiros no dia 7 de agosto.

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