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Índio apita!

Unesco reconhece expressões gráficas e orais dos índios wajãpis como Obra-Prima do Patrimônio Oral e Intangível da Humanidade

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h51 - Publicado em 31 dez 2003, 22h00

Adriana Küchler

Você conhece as histórias e desenhos feitos pelos índios wajãpis, do Amapá? Não? Mas a Unesco sim, e reconheceu suas expressões gráficas e orais como Obra- Prima do Patrimônio Oral e Intangível da Humanidade. O certificado da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) foi o primeiro patrimônio imaterial brasileiro reconhecido internacionalmente.

Mas o que faz os wajãpis se destacarem? “As histórias que contam sobre a criação do mundo e dos homens nunca são iguais”, diz Dominique Gallois, antropóloga belga que coordena um núcleo indigenista na USP e trabalha com os wajãpis há 25 anos. As pinturas desses índios também não se repetem. Sua arte de desenhar é chamada de kusiwar. A partir de 26 padrões básicos, que representam objetos ou bichos, eles fazem várias composições. Nas 40 aldeias que reúnem 650 wajãpis, todos pintam o corpo ou objetos usando urucum, jenipapo e resinas perfumadas. Teme-se agora a comercialização da arte kusiwar. “Hoje, índios não usam mais machado de pedra, mas continuam vendendo como objetos indígenas”, diz Dominique. Será que veremos as pinturas dos wajãpis em camisetas à venda nos shopping centers? Talvez sim, mas, para a antropologia, esse não seria um final feliz.

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