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Manual: como começar a ouvir jazz?

Conheça os as principais características e subgêneros desses estilo musical – e veja quais álbuns ouvir primeiro.

Por Rafael Battaglia
Atualizado em 26 jan 2024, 17h06 - Publicado em 11 jan 2024, 10h00

1. Treine os ouvidos

Ilustração de menina tocando piano.
(Ananda Ananda Ferreira/Superinteressante)

Um jazz tem uma melodia principal, que se repete ao longo da faixa. É como se fosse o tema da “conversa” que os instrumentos terão entre si – os solos improvisados de cada músico são suas contribuições para esse diálogo. Cantarolar a melodia-base vai te ajudar a memorizá-la e a perceber como o resto da música se constrói em torno dela.

2. O ponto de partida

Ilustração de banda de jazz.
(Ananda Ananda Ferreira/Superinteressante)

Comece pela era do swing, entre os anos 1930 e 1940, período em que o jazz foi a música pop dos EUA. Quem comandava o show eram as big bands: grupos formados por até 25 artistas que tocavam música de baile, contagiantes e fáceis de ouvir. Vale também escutar Robert Johnson, um dos padrinhos do blues, um estilo fundador do jazz.

3. Sax, piano e groove

Ilustração do álbum de jazz Out to Lunch atras de um toca-discos.
(Ananda Ananda Ferreira/Superinteressante)

Pule para os anos 1950 e ouça soul jazz. Ele nasceu de outro subgênero (o hard bop) e tem influências do R&B, da música gospel e, claro, do soul. Preza pela clareza e simplicidade, com poucos acordes e uma levada rítmica que, às vezes, lembra a do rock clássico. Mergulhe nos álbuns da gravadora Blue Note, que consagrou o estilo.

4. Level hard

Ilustração da tela do aplicativo Tinder com retrato de uma mulher e o album My Favorite Things dando
(Ananda Ananda Ferreira/Superinteressante)

Não é preciso manjar de teoria musical para gostar de jazz. Mas seguir a cronologia e conhecer os diferentes estilos é importante para que você seja capaz de perceber a complexidade por trás de álbuns que quebraram os padrões tradicionais do jazz e, por isso, viraram marcos (como o Giant Steps, de John Coltrane, que soa quase futurista).

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Para saber mais

– Nos improvisos de jazz, um elemento marcante é a “pergunta e resposta” – uma alternância entre melodias que geram tensão (a pergunta) e que aliviam a tensão (a resposta).

– Para entender a estrutura da música, preste atenção nas bases tocadas pelo piano ou a guitarra (os conjuntos de notas chamados acordes). Esse é o chassis sobre o qual se constrói a peça.

– Da era do swing, comece ouvindo Splanky, Basie at Birland e Ella and Basie – três álbuns da Count Basie Orchestra. No soul jazz, parta de Alligator Bogaloo (Lou Donaldson) e Think (Lonnie Smith).

– Não curtiu aquele jazz mais cabeça? Tudo bem. No fim, vale ouvir o que te emociona. Do jazz fusion de Miles Davis ao smooth jazz de George Benson, há uma porção de estilos para você explorar.

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