Assine SUPER por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Música eletrônica: Essencial

Chemical Brothers – Singles 93 – 03 (EMI) Nacional Com uma homenagem a uma sirene, saía há dez anos o single que ajudaria a colocar definitivamente a música eletrônica no cenário pop. Tom Rowlands e Ed Simons, ainda sob o nome Dust Brothers, lançavam “Song to the Siren”, que abre esta coletânea em sua versão […]

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h52 - Publicado em 30 nov 2003, 22h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Chemical Brothers – Singles 93 – 03 (EMI) Nacional

    Publicidade

    Com uma homenagem a uma sirene, saía há dez anos o single que ajudaria a colocar definitivamente a música eletrônica no cenário pop. Tom Rowlands e Ed Simons, ainda sob o nome Dust Brothers, lançavam “Song to the Siren”, que abre esta coletânea em sua versão original, mais longa que a do álbum de estréia, “Exit Planet Dust”, de 1994. São dois CDs (ou uma bela caixa de quatro vinis). No primeiro disco estão os lados A. A prioridade são músicas com vocal, como “Setting Sun” e “Let Forever Be”, ambas com Noel Gallagher, do Oasis, “Out of Control”, com Bernard Sumner, do New Order, e Bobby Gillespie, do Primal Scream, e “The Test”, com Richard Ashcroft, ex-Verve. Há ainda “The Golden Path”, single do novo álbum com os americanos Steven Drozd e Wayne Coyne, ambos do Flaming Lips (a única banda americana de rock dos anos 80 que envelhece com dignidade). A letra, engraçadíssima, fala de alguém que acaba de morrer e quer descobrir como. No segundo disco, de lados B, poucas novidades para quem é fã e coleciona os singles da banda. Há apenas duas músicas nunca lançadas, “The Duke” e “Otter Rock”. Acrescentam pouco à obra singular da dupla, mas não é problema: o disco tem música boa sobrando.

    Publicidade

    Leandro Fortino

    Underworld – 1992 – 2002 (JBO) Importado

    Publicidade

    Talvez as bandas de eletrônica que explodiram nos anos 90 tenham servido só para firmar novos produtores em um cenário viciado e sem sentido e para criar retrospectivas cheias de ótimas músicas. Mesmo o formato de suas faixas soando meio óbvio (uma fórmula?) depois do terceiro ou quarto disco, o trio formado Smith, Emerson e Hyde transformou a sala de estar em um viveiro de beats sofisticados e grooves permissivos. Hits gigantescos como “Rez”, “Born Slippy” e faixas específicas do ótimo Beaucoup Fish (como a cafajeste “Jumbo”) dão a esse disco duplo (ou vinil quádruplo, em edição caprichada) um ar de nostalgia. Apesar disso, o Underworld ainda mantém a pose e a firmeza de seus dias de glória.

    Alexandre Matias

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Primal Scream – Dirty Hits (Sony) Importado

    A principal banda inglesa dos anos 90 ou os maiores picaretas da última década? Talvez o Primal Scream seja as duas coisas – e essa é sua principal qualidade. Liderados pelo pilantra-mor Bobby Gillespie, se os caras não tocam como gostariam, pelo menos não se acanham em convidar quem sabe. A lista de co-picaretas é um hall da fama alternativo, do Orb à modelo Kate Moss, com Kevin Shields (My Bloody Valentine), Chemical Brothers e Bernard Sumner (New Order) no meio. O crime compensa: essa turma produziu hits sujos que vão do purismo rock·n·roll (“Rocks”, “Accelerator”, “Jailbird”) ao delírio dance (“Loaded”, “Don·t Fight It, Feel It”). Disco de festa – e ainda rola uma versão com um CDzinho de brinde, com remixes.

    Publicidade

    Alexandre Matias

    Publicidade

    Orbital – Work 1989-2002 (rhino) Importado

    Publicidade

    Em seis discos e 13 anos, os irmãos Phil e Paul Hartnoll deixaram uma obra essencial para quem se dispuser um dia a entender o que significou ouvir música eletrônica. OK, o disco é de 2002, mas o tema é olhar para trás (confira as outras resenhas desta página). A abertura, “Chime”, soa meio tosca – e é mesmo. Eu não estava lá, é bem provável que você também não estivesse, mas “Chime” foi o primeiro hit das primeiras raves. Então, só nos resta apertar play, fechar os olhos e imaginar a lama primordial. Tem muito mais. O proto-chill out “Belfast”, lindo e longo em seus 8 minutos, o clássico “Halcyon (+On +On)” e “Are We Here?” Para ouvir, lembrar e guardar naquele canto especial da estante.

    Continua após a publicidade

    Sérgio Teixeira Jr.

    Pete Tong – Essential Selection (Trust The DJ) Importado

    Tem gente que acha o Pete Tong um DJ comercial demais, chegado a farofas radiofônicas. Pois este “Essential Selection” é um belo cala-boca. Se no passado ele já foi fã da camada mais mequetrefe da música eletrônica, acabou de virar a casaca. Neste CD, ele compila faixas de house e deep house de qualidade. Em meio a um monte de artistas pouco conhecidos – Pete Tong é também uma espécie de “lançador” de músicas – os pontos altos ficam por conta de famosos, como o Peace Division e o Rework.

    Claudia Assef

    Mixado por Ricardo Villalobos – Taka Taka (Cocoon) Importado

    Continua após a publicidade

    Demorou, mas finalmente saiu um disco mixado por um dos grandes do tecno da atualidade, o chileno Ricardo Villalobos. Nada de bombação. Um pouquinho de microhouse aqui (como em “V”, de seu projeto Dimbiman), um tech-house ali (“That Track by Kat”, de Kat Williams), um tecno acadêmico para completar (“Stiff Neck”, de Errorsmith). Taka Taka é um disco para ouvir em casa, só imaginando como seria bom ter um Villalobos tocando sábado à noite no seu clube favorito.

    Sérgio Teixeira Jr.

    Vários – !K7150 (Studio !K7) Importado

    Quatro vinis, ou um CD duplo ou, ainda um CD duplo mais um DVD bônus: edições luxuosas para celebrar os 150 lançamentos do Studio !K7, o selo alemão que deu ao mundo a mais sólida linha de compilações de mixagens de DJs, a série DJ Kicks. E não é só. O Studio !K7 lança material original de gente como Herbert, Funkstörung, DJ Hell, Tiga… A lista é um enorme quem-é-quem da boa música eletrônica. A coletânea tem um pouco de tudo. Um pé no passado e o outro apontando o futuro. Sempre.

    Sérgio Teixeira Jr.

    Vários – Meet Me At The Go-Go (Discothèque) Importado

    Continua após a publicidade

    Num mundo de alta rotatividade da música, o tempo é cruel. Se você pegar as revistas inglesas mais hype de 1984 e 85 (“The Face” “I-D”) vai vê-las se derramando sobre um estilo chamado go-go. Era funkão bruto, tocado por bandas de dez pessoas, mas que já incorporava elementos de electro e hip hop. Sua base era Washington e seu maior hit era “We Need Some Money”, do Chuck Brown & the Soul Searchers (tocou muito no rádio por aqui). E quem em 2003 se lembra do go-go? No mínimo o pessoal que compilou este divertido disco. Tem Chuck Brown, Trouble Funk e TTED, entre outros. Para quem gosta de grooves fortes, orgânicos e despretensiosos e se interessa em saber das reentrâncias esquecidas do imenso planeta pista de dança.

    Camilo Rocha

    Vários – Hi-Fidelity Dub Sessions 5 (Guidance Recordings) Importado

    Uma das séries mais bacanas já lançadas retorna em seu quinto volume. A capa não deixa espaço para dúvidas (se ainda houvesse alguma, com esse nome): é um disco de dub. A coletânea segue a receita de sucesso das outras quatro edições. Junta algumas das cabeças que comandam o downtempo atualmente, modernizando o ritmo jamaicano com pitadas de dancehall, drum’n’bass e trip hop. As músicas amassam o ouvinte com graves acachapantes, ecos hipnóticos, reverbs e delays. Destaque para “Richest Man in Babylon”, do Thievery Corporation. Como manda a tradição das versões, a faixa aparece remixada pelo G-Corp. Tem ainda Stereotyp e Butch Cassidy Sound System. Para deitar, fechar os olhos e embarcar na viagem. Com ou sem o auxílio.

    Bruno Natal Ribeiro

    Continua após a publicidade

    Mixado por Marcus Intalex – Soul:ution Vol. 1 (Soul:r) Importado

    Dizem que a maior habilidade de um grande maestro é tirar o máximo de seus músicos, mesmo aquilo que nem os próprios sabiam que eram capazes. Marcus Intalex com certeza se encaixa nessa categoria. Na falta de uma batuta, o instrumento de controle do DJ que leva a sério sua profissão é o selo, algo que nas mãos de alguém como Intalex resulta em algo precioso e único como o seu Soul:r. São muitos os destaques, como o inspiradíssimo remix de Calibre para “Put That Woman First” de Jaheim e a colaboração de nossos heróis locais Marky & XRS com Intalex, em “Back 2 Luv”. Se vir esta compilação à venda, não pense duas vezes: leve na hora.

    Raul Cornejo

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 12,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.