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O Atlas do Cinema

Na onda do tema da redação do Enem deste ano, uma série de infográficos sobre a sétima arte pelo mundo – do número de salas à representatividade nas telas.

Por Rafael Battaglia
Atualizado em 4 nov 2019, 18h41 - Publicado em 4 nov 2019, 18h37
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  • A Islândia é o país mais cinéfilo do mundo. Já a Suíça possui o ingresso mais caro de todos. E se o assunto é produção, Hollywood não está com nada: Índia e Nigéria, com suas Bollywood e Nollywood, superam com folga o número de produções dos EUA.

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    Conhecer o universo da sétima arte vai além dos filmes e das premiações. Por trás dos créditos, há uma indústria bilionária, com milhares de pessoas envolvidas e peculiaridades em cada canto da Terra. Abaixo, a SUPER reuniu uma série de dados levantados por organizações como a Unesco e a Ancine (Agência Nacional do Cinema) para mostrar como é o cinema mundo afora.

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    MUNDO

    NÚMERO DE SALAS DE CINEMA

    Legenda: 1 – EUA, 2 – Brasil, 3 – Reino Unido, 4 – França, 5 – Itália, 6 – Nigéria, 7 – Rússia, 8 – Índia, 9 – China, 10 – Japão. (Juliana Caro/Superinteressante)

    EUA: 5.628 cinemas.

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    França: 2.033 cinemas

    Itália: 1.152 cinemas

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    Rússia: 1.101 cinemas.

    Reino Unido: 751 cinemas.

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    Os maiores produtores de filmes*

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    Índia: 1907

    Nigéria: 997

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    EUA: 791

    China: 686

    Japão: 581

    França: 300

    Brasil (15º lugar): 129

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    *dados de 2015.

    NÚMERO DE CINEMAS A CADA UM MILHÃO DE HABITANTES

    Montenegro, na Europa, possui o maior número de cinemas per capita. O Sudão do Sul, país mais jovem do mundo, o menor:

    (Juliana Caro/Superinteressante)

    PREÇO MÉDIO DO INGRESSO

    A Suíça possui o ingresso mais caro. A Índia, o mais barato. Em 2013, o Senegal teve o ingresso mais baixo da história: US

    A Suíça possui o ingresso mais caro. A Índia, o mais barato. Em 2013, o Senegal teve o ingresso mais baixo da história: US$0,56.

    ,56.

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    (Juliana Caro/Superinteressante)

    Bizarrices de bilheteria

    Atrasados

    Sertanejo 1 X 0 Nerds

    Orgulho nacional

    Aposta única

     

    FREQUÊNCIA DE IDAS AO CINEMA

    A Islândia, que produziu 13 filmes em 2015, é o país que mais vai o cinema: 4,84 vezes ao ano por habitante (a média chegou a 5,86 em 2009). À título de comparação, a taxa de países como Coreia do Sul e Austrália é de 4,66 e 4,21, respectivamente. Nos EUA, a média é de 4,13.

    O Brasil está bem atrás nesse quesito – até o Kuwait (1,31) vai mais ao cinema que a gente. Porém, o país dobrou sua taxa em dez anos. Veja:

    (Juliana Caro/Superinteressante)

    BRASIL

    OS DEZ ESTADOS COM MAIS SALAS DE CINEMA

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    (Juliana Caro/Superinteressante)

    O Brasil possui 3.316 salas de cinema. São Paulo concentra aproximadamente um terço delas: 1.043. O Acre é o estado que possui menos salas: oito.

    A maior sala de cinema fica em Volta Redonda (RJ). O Cine 9 de Abril foi inaugurado em 1959 e possui 1.505 poltronas em um espaço de 1.650 metros quadrados.

    Mas ela não é a mais antiga – esse posto pertence ao Cinema Olympia, de Belém (PA). Ele foi inaugurado em 1912 e é considerado Patrimônio Histórico e Cultural da cidade.

     

    CINEMAS QUE MAIS ARRECADAM NO BRASIL

    (Juliana Caro/Superinteressante)

    RAIO X DO CINEMA BRASILEIRO

    Em 2016, a Ancine analisou a produção dos longas-metragens nacionais lançados naquele ano:

    (Juliana Caro/Superinteressante)
    (Juliana Caro/Superinteressante)
    (Juliana Caro/Superinteressante)

    GÊNERO, NÚMERO E COR

    75% dos filmes produzidos naquele ano foram dirigidos por homens brancos. 19,7% foram feitos por mulheres brancas e 2,1% por homens negros. O único cargo técnico ocupado por mulheres negras foi o de “produção executiva”.

    Se o diretor é negro, a chance de haver um ator ou atriz negros no elenco aumenta em 65,8%. Faz diferença: nos filmes de ficção, apenas 13% dos atores são negros ou pardos, contra 54% da população brasileira.

    40% dos elencos são compostos por mulheres. Na população, elas representam 51,5%:

     

    (Juliana Caro/Superinteressante)
    (Juliana Caro/Superinteressante)

     

    MAIOR (E MENOR) PÚBLICO E RENDA

    Em 2018, o maior público foi o da cidade de São Paulo (SP). 13,6 milhões de pessoas foram ao cinema – uma renda de, aproximadamente, R$256 milhões. Já o menor foi em Córrego Fundo (MG): 20 pessoas gastaram, ao todo, R$ 134.

    (Juliana Caro/Superinteressante)

    Naquele ano, 72% das salas brasileiras passaram Vingadores: Guerra Infinita em sua estreia. O filme foi o mais visto no país em 2018, com público de 14,5 milhões de pessoas.

    Nada a Perder, biografia de Edir Macedo, foi o único longa nacional entre os dez mais vistos no Brasil em 2018. Ele ficou em segundo lugar, com 12 milhões de espectadores. Já O Cravo e a Rosa, documentário nacional exibido no Festival do Rio, foi o lançamento com menor público – apenas seis pessoas. Depois, ele passou no Canal Brasil.

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