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Ô, da poltrona!

A formação clássica da comédia

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
30 nov 2001, 22h00 • Atualizado em 24 mar 2023, 11h07
  • Quando você nasceu – 1980, .85, 91? Então, psit, lamento informá-lo: você pode ter perdido algumas das mais sublimes risadas do cinema brasileiro. Entre 1976 e 1982, por aí, as férias escolares pareciam bem mais animadas graças a Os Trapalhões, o quarteto fantástico de humor mambembe e ingênuo que também era sucesso domingueiro da Globo. (Alguém aí teve a insensibilidade de esquecer a música-tema? E as vinhetas animadas? Claro que não!)

    De Os Trapalhões no Planalto dos Macacos (1976) a Os Trapalhões na Serra Pelada (1982), os quatro humoristas – Didi, Dedé, Mussum e Zacarias – avacalharam com as convenções do cinema, parodiando, em tom de chanchada, sucessos como Guerra nas Estrelas e O Planeta dos Macacos. A petizada, claro, fazia imensas filas nas portas dos cinemas.

    Mas nem tudo está perdido. A Som Livre acaba de desaguar no mercado um pacote com 10 DVDs que cobrem um largo período da carreira do quarteto. Claro que as maiores pérolas estão nos filmes da década de 70 e iniciozinho de 80, que talvez tenha sido o período mais criativo do grupo. Poucos filmes brasileiros mereceram tamanha consideração – embora até hoje grande parte da crítica torça o nariz e faça beicinho para o sucesso do grupo. Essa gente merecia um chute no “forévis”!

    Humor recordista

    A pré-história de Os Trapalhões começou em 1965, num programa da finada TV Excelsior. Na época, o quarteto era formado por Renato Aragão, Wanderley Cardoso, Ivon Cury e Ted Boy Marino. Somente nove anos depois, em 1975, Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum e Zacarias (embaixo, em Os Trapalhões na Serra Pelada, de 1982) formaram o quarteto humorístico que entrou para o Guinness Book como o grupo com maior longevidade na TV mundial.

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    Do gibi ao DVD

    Sucesso até no gibi (este é de 1980), Os Trapalhões conseguiram colocar sete de seus filmes na lista das dez maiores bilheterias do cinema brasileiro. Alguns deles – como Os Trapalhões na Guerra dos Planetas – mereceram uma segunda chance no DVD recém-lançado.

    Dicionário do Mussum

    Vá até https://www.vacuo.com.ar/mussumgrapher.swf e reencontre o idioma perdido da sua infância no Mussumgrapher, o primeiro e único tradutor de português/Mussum. A ferramenta converte suas frases para aquele vocabulário peculiar de um dos Trapalhões mais estimados. “Mé” e “forévis” aparecem, claro.

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    Glossário do Didi

    Renato Aragão cunhou algumas expressões imortais da TV brasileira

    Bicho bom – mulher bonita

    Som na caixa – a atração musical

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    Poupança – o “forévis” de Mussum

    Ô, da poltrona – telespectador

    Rapaz alegre – masculinidade duvidosa

    Creuza – o mesmo que rapaz alegre

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    Camufla – o mesmo que Creuza!

    Bufunfa – o mesmo que “tutu”

    Ô, psit – o interlocutor

    Cuma? – Como?

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    Nome e graça imensos

    Didi Mocó Sonrisépio Colesterol Novalgino Mufumbo (ao lado, como o Bonga do filme Os Vagabundos Trapalhões, de 1982) ostenta um repertório impagável de gestos e tiques. Maltrapilho ou com o terno desconjuntado, mais a indefectível gravata estampada com a imagem de uma “boazuda”, Didi só perde em popularidade para Mazzaropi e Oscarito, de acordo com pesquisa de um canal de TV

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