Por não ter comerciais, Netflix te poupa seis dias ao ano
Você deixa de assistir a 158 horas de anúncios anuais
A Netflix é querida por milhões de usuários ao redor do mundo por conta de seu vasto catálogo e por suas incríveis produções próprias.
Mas outra coisa faz com que ela ganhe a simpatia dos clientes e, principalmente, dos jovens millennials: a ausência de anúncios e comerciais.
O CEO Reed Hastings sempre bate o pé e diz que a marca não vai repensar essa estratégia. Não ter anúncios já faz parte de sua identidade.
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Ele sabe que adotar anúncios como fonte de receita causaria abalos permanentes na sua marca.
A estratégia da marca até já fez executivos da TV repensarem seus negócios e diminuírem o tempo de intervalos comerciais como forma de agradar as novas gerações.
Time Warner Inc., 21st Century Fox Inc. e Viacom Inc. são algumas das empresas nos EUA que cortaram o tempo dos seus intervalos.
Mas quanto de comerciais uma pessoa deixa de ver quando troca a TV pelo Netflix?
Um cálculo do site CordCutting mostra que o usuário deixa de ver 158,5 horas de comerciais por ano, em média.
Ou seja, você deixa de gastar seis dias da sua vida vendo anúncios.
Hora de usar esses dias para coisas mais úteis e felizes (como ver mais alguns capítulos daquela série).
Se contar a humanidade inteira, foram 32.569.444,4 horas sem anúncios.
Cálculo
Para achar esse valor, o estudo partiu dos dados de que a Netflix tem 75 milhões de usuários no mundo e que a média de streaming diária é de 125 milhões de horas.
Ou seja, cada usuário responde por uma hora e quarenta minutos de conteúdo por dia.
Já dados da Nielsen mostram que um canal de TV à cabo típico tem 15 minutos e 38 segundos de comerciais.
Claro: a pessoa que está usando a Netflix não estaria necessariamente em frente à TV caso a plataforma de streaming não existisse.
Ela poderia estar fazendo outra coisa: usando o Facebook, o YouTube, vendo um filme no Blu-Ray ou DVD etc.
A própria empresa já disse que ela não compete apenas com a TV, sim com todas as outras formas de entretenimento.
Mas a comparação dá uma ideia do abismo que separa o modelo de negócios dos canais e o modelo da Netflix.
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