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“Uma Batalha Após a Outra”: conheça o filme que Paul Thomas Anderson levou 20 anos para fazer

Com Leonardo DiCaprio, essa é a maior produção da carreira do diretor. Um ambicioso filme de ação – que já desponta como favorito ao Oscar. Saiba mais.

Por Eduardo Lima
25 set 2025, 18h05

Nesta quinta-feira (25), os cinemas brasileiros recebem um dos lançamentos mais aguardados do ano e uma das principais apostas para o Oscar de 2026: Uma Batalha Após a Outra, o décimo filme do diretor californiano Paul Thomas Anderson.

Estrelado por Leonardo DiCaprio e pela novata Chase Infiniti (antes disso, ela só tinha atuado numa série da Apple TV+), o filme é a primeira vez que Paul Thomas Anderson (conhecido como PTA), diretor de clássicos modernos como Boogie NightsMagnólia Sangue Negro, tem a seu dispor um orçamento de blockbuster hollywoodiano: Uma Batalha Após a Outra custou de US$ 130 milhões a US$ 175 milhões.

Outra coisa que diferencia Uma Batalha Após a Outra do resto da carreira de PTA é que a megaprodução é um filme de ação, com perseguições de carro, explosões e tiroteios – terreno novo para um cineasta conhecido por dramas e estudos de personagem, como Trama Fantasma ou Embriagado de Amor (a primeira chance que Adam Sandler teve para se provar como ator dramático).

Uma Batalha Após a Outra também é o primeiro filme de Anderson a se passar no presente desde 2002, e bota presente nisso: o filme lida com teorias da conspiração, autoritarismo de extrema direita, surgimento de novos grupos racistas e a crise de imigração nos Estados Unidos.

Super já assistiu a Uma Batalha Após a Outra e te conta tudo que você precisa saber sobre o filme – sem spoilers, claro.

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A batalha compensa

Uma Batalha Após a Outra é inspirado em Vineland, livro do escritor Thomas Pynchon de 1990, editado no Brasil pela Companhia das Letras. PTA é um grande fã do escritor pós-modernista famoso por livros difíceis que falam da paranoia da vida contemporânea – ele já adaptou outro livro de Pynchon, Vício Inerente, para as telonas –, e estava tentando fazer uma adaptação de Vineland há 20 anos.

O diretor, que também roteiriza todos os seus filmes, estava com medo que seu amor pelo livro pudesse atrapalhá-lo no processo de uma boa adaptação cinematográfica. Por isso, ele deixou a ideia de lado e começou a escrever várias histórias independentes, inspiradas no livro. Uma Batalha Após a Outra é uma combinação dessas histórias que ainda mantém alguns elementos de Vineland, como a dinâmica pai-filha e a perseguição estatal.

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Uma Batalha Após a Outra gira em torno do relacionamento de Bob (DiCaprio) e Willa Ferguson (Infiniti), um pai com problemas com drogas que vive preso no passado e uma filha que tenta colocá-lo de volta nos eixos. O passado que Bob tanto sente falta é cheio de ação: ele participava de um grupo revolucionário de guerrilha, o French 75, cujo objetivo principal era libertar imigrantes detidos nas fronteiras americanas.

Agora, porém, Bob, passa os dias sentado no sofá, assistindo a filmes comunistas e fumando maconha.

Uma reviravolta faz o passado de Bob ressurgir, mas não da forma como ele imaginava. Com ajuda do poder de fogo do Exército dos Estados Unidos, o Coronel Steven Lockjaw (Sean Penn, numa atuação assustadora), começa a perseguir os Ferguson. Ele quer se vingar dos revolucionários – em especial, da mãe de Willa, Perfidia (Teyana Taylor).

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A história se desenrola a partir daí, em 162 minutos (quase três horas) que passam voando. O filme nunca perde o ritmo, graças à edição de Andy Jurgensen e à trilha sonora frenética de Jonny Greenwood, guitarrista do Radiohead.

O filme foi gravado em VistaVision, uma técnica de filmagem que tinha sido abandonada nos anos 1960 e foi usada de novo pela primeira vez em O Brutalista, de 2024. PTA foi atrás de usar o método de filmagem, perfeito para produções widescreen (proporção 16:9, mais ampla na horizontal) com alta qualidade de imagem, depois de se apaixonar por tantos filmes que o usavam, como Um Corpo que Cai e outros clássicos de Alfred Hitchcock.

A iluminação impressiona: cenas no escuro, sem nenhuma fonte de luz, são plenamente visíveis e sempre muito bonitas. As sequências de perseguição e tiroteio são empolgantes, e mesmo no meio de tanta ação o filme encontra espaço para ser engraçado e emocionante. É como se fosse o Missão: Impossível de Anderson (que até disse que ficou “muito desapontado” porque Tom Cruise, com quem trabalhou em Magnólia, nunca o chamou para fazer um dos filmes da franquia).

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Vale a pena assistir a Uma Batalha Após a Outra na maior e melhor tela disponível perto de você. O filme já está disponível nos cinemas.

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