A primeira vez foi no Congresso da Fifa de 1938, quando o Brasil apresentou sua candidatura para 1942, contra a Alemanha. Mas, o início da Segunda Guerra Mundial, em 1939, sepultou as esperanças de brasileiros e alemães antes que a sede fosse escolhida. Com o fim da guerra, em 1945, novo congresso se reuniu em 1946 para escolher a sede seguinte. O Brasil foi o único candidato. A princípio, cogitou-se realizar o torneio em 1949, mas, no fim, optou-se por manter a sequência quadrienal e a Copa foi mesmo em 1950.
Em 1984, quando a Colômbia desistiu de organizar a Copa pouco mais de um ano antes do início, a CBF interessou-se em substituí-la (assim como México e Estados Unidos). Mas o presidente João Figueiredo vetou a ideia. O Brasil voltou a se candidatar a sede da Copa em 1994 (disputou contra EUA e Marrocos), 1998 (contra França, Marrocos e Suíça) e 2006 (contra Alemanha, África do Sul, Inglaterra e Marrocos). Todas as vezes saiu derrotado. O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, manifestou interesse em organizar a Copa de 2002, mas não chegou a apresentar candidatura contra Japão e Coréia do Sul.
Depois de tanta bola na trave, a Copa voltou ao Brasil na sétima investida. Ou seja, em termos de tentativa de sediar uma Copa, estamos tomando de 5×2 – bem mais honroso que 7×1.