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1/12 Alfinete - A história do alfinete é a história de um endividado. O americano Walter Hunt inventou a máquina de costura, mas não registrou a ideia. Por isso, acabou pobre. A solução veio do acaso: depois de entortar um arame por algumas horas, Hunt encontrou este exemplo de design perfeito: o alfinete. E, dessa vez, registrou a criação e vendeu a ideia por US$ 400. () 2/12 Band-aid - Um bom produto precisa responder às necessidades de um público, diz Sidney Rufca, do Centro Universitário Belas Artes. E foi essa urgência que moveu Earle Dickson. Vendo que sua mulher queimava os dedos ao cozinhar, ele criou adesivos com algodão para os machucados. A invenção resultou na promoção do americano, que passou de comprador a vice-presidente da Johnson & Johnson. () 3/12 Camiseta - Cada pessoa tem uma leitura diferente de um objeto. E ele passa a ser único dependendo do modo como você o enxerga, diz Rufca. A ideia se aplica à camiseta, que era usada por baixo do uniforme dos marinheiros americanos, mas virou moda depois da década de 1950, popularizada pelos atores Marlon Brando e James Dean. () 4/12 Camisinha - Ela você conhece. Quem você não conhece é o inglês Earl of Condom, que teria batizado o produto, depois de ajudar a proteger o rei Charles II (e suas várias amantes) da sífilis, ainda na Inglaterra do século 17. Essa é a origem mais aceita para o nome em inglês da camisinha, condom, mas ela existia havia alguns séculos. Só que, no começo, era bem diferente: feita da bexiga de animais e, por ser cara, acabava sendo usada repetidas vezes. Foi somente a partir da metade do século 19 que ela passou a ser feita de borracha, e o preço caiu. () 5/12 Caneta BIC - Ela guarda muita engenhosidade. Uma bola na ponta gira para passar a tinta para o papel. E um pequeno buraco ajuda a caneta a respirar, para que a tinta desça. Para Rufca, o design é tão funcional (e consagrado) que dificilmente seria substituído. Ela funciona tão bem que você não consegue realizar a mesma atividade de uma forma mais simples. () 6/12 Frisbee - Ele não nasceu para voar. No começo, servia como bandeja das tortas vendidas pelo americano William Frisbie, ainda no século 19. O que ele não contava é que estudantes da Universidade Yale, nos EUA, criariam uma brincadeira que consistia em arremessar as bandejas, inspirando o lançamento do brinquedo, registrado como frisbee. () 7/12 M&Ms - São pedaços de chocolate envoltos em açúcar colorido. Nada que lembre o horror da guerra. Mas foi durante a Guerra Civil Espanhola que Forrest Mars teve a ideia de criar os M&M¿s, depois de observar soldados comendo algo parecido com o doce. Em 1941, o americano tirou a ideia do papel. Como não derretem, eles sobreviveram às malas dos soldados que viajavam para a Segunda Guerra Mundial - e viraram mania. () 8/12 Mola maluca - Foi mais um acidente. O americano Richard James observou o objeto caindo de uma prateleira, na oficina em que trabalhava como engenheiro mecânico, e percebeu que o movimento que produzia era divertido. Segundo Rufca, muitos produtos lúdicos nascem do acaso. E o mérito fica com a pessoa que tem a sacada de transformar o acidente em produto. Mas estes projetos nunca nascem prontos. James ainda teve de passar dois anos pesquisando as medidas e as proporções ideais da mola. () 9/12 Palito de fósforo - Foram séculos de aprendizado e algumas mortes no caminho, pois os compostos usados na ponta do fósforo eram venenosos. Causavam doenças aos operários que faziam as caixinhas e matavam as crianças que colocavam o palito na boca. Isso até 1910, quando uma empresa dos Estados Unidos descobriu uma química inofensiva, mas ainda inflamável. Então, de forma humilde, a humanidade conquistou um poder que sempre buscou: o domínio total sobre o fogo, explica Paola Antonelli, curadora do Museu de Arte Moderna de Nova York. () 10/12 Garrafa de Shoyu - Foram cem desenhos, todos feitos pelo monge budista Kenji Ekuan, que pretendia criar uma tampa que não deixasse o shoyu cair em excesso nem pingar feito um conta-gotas. Antes disso, até a Segunda Guerra Mundial, o shoyu vinha em potes de 1,8 litro, que eram pesados, desajeitados e sem graça, explica Paola Antonelli, curadora do MoMA. () 11/12 Super Ball - Outro acidente. Dessa vez, nas mãos do americano Norman Stingley, que não tinha a intenção de produzir a Super Ball quando, no início da década de 1960, comprimiu borracha e enxofre a uma pressão enorme. A bolinha é comprimida a 20 mil quilos, suficiente para que recupere 90% da altura depois de bater no chão pela primeira vez. () 12/12 Tampinha de garrafa - Foram várias tentativas: de vidro, cortiça e porcelana. Mas as bebidas gaseificadas precisavam de tampas mais fortes, capazes de resistir à pressão. E o único material forte o suficiente, o metal, deixava um gosto ruim na bebida. A solução, que surgiria apenas no final do século 19, foi simples: uma pequena borracha que separasse o metal do conteúdo, protegendo o líquido. ()
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