Descobertas que aconteceram em junho
Enquanto esta edição era feita, muita coisa agitou o mundo da ciência. Confira os fatos e as descobertas, dia a dia.
História – Peste soviética
Documento secreto soviético revela que o ditador Joseph Stálin tinha um plano mirabolante para matar o líder iugoslavo Josip Broz Tito. A idéia era usar um espião russo para contaminar Tito com bactérias da peste pneumônica durante uma audiência. O plano foi abandonado com a morte de Stálin, em 1953. O iugoslavo sobreviveu até 1980.
Arqueologia – Egito submerso
Arqueólogos encontram no fundo do Mar Mediterrâneo as ruínas das cidades egípcias de Heraklion, Canopus e Manouthis. Os sítios têm 2 500 anos de idade e pertenceram ao período de dominação grega do Egito. Entre as ruínas foram encontrados templos, casas e estátuas intactas, como esta cabeça do deus-sol Sarapis.
Arqueologia – Cidade perdida
O explorador americano Gene Savoy anuncia ter descoberto ruínas de uma antiga cidade nos Andes peruanos. O pesquisador acredita tratar-se de Cajamarquilla, capital da cultura chachapoya, que habitou o Peru entre os séculos IX e XVI.
Saúde – Soro em pó
O Instituto Butantan, de São Paulo, anuncia a produção de soro antiofídico em pó. É a primeira vez que esse tipo de soro é produzido no Brasil. Sua vantagem é que ele pode ser transportado mais facilmente. O soro líquido precisa ficar resfriado o tempo todo, o que dificulta o seu uso nas regiões Norte e Nordeste do país.
Ambiente – Fim dos passarinhos
Estudo publicado na revista científica Science afirma que o aquecimento global está acabando com os pássaros da América do Norte. O pesquisador americano Scott Sillet, do Dartmouth College, descobriu que algumas espécies de aves cantoras têm suas taxas de natalidade diminuídas durante anos de El Niño. Como o efeito estufa tende a prolongar o fenômeno, a tendência é que as populações diminuam.
Antropologia – Neandertais vorazes
Análises químicas feitas em fósseis de neandertais descobertos na Croácia indicam que esses hominídeos eram bons caçadores e tinham uma dieta quase exclusivamente carnívora. O estudo derruba a tese de que eles tinham hábitos alimentares parecidos com os dos gorilas e chimpanzés – que complementam o cardápio com insetos e raízes.