Darius Roos
O roteiro de Splinter Cell (Ubi Soft) é obra do escritor Tom Clancy, especialista em militarismo. Fischer, o “herói”, na verdade é um reles peão. Ele faz parte de uma conspiração internacional e não pode controlar isso. Quer mais? As fases não parecem ter vínculo. Elas contam eventos ocorridos em locais e tempos distintos, até que o desenrolar da trama revela a verdade. Mas ser agente requer mais que charme. É preciso ter artimanhas.
E o jogo testa as habilidades do personagem – além das suas, claro.
Ficha Técnica
Som
Rolam melodias de fundo, daquelas que mudam conforme a ação ou o cenário em que se passa a trama. Já os efeitos são absurdamente realistas.
Controle
Você nem lembra dos controles, sai tudo naturalmente. Acessar os equipamentos é fácil e o ritmo da espionagem não é frenético. Ele permite que o jogador faça suas escolhas antes de dar início à ação.
Visual
É tão realista que um desavisado pode confundi-lo com um filme. Efeitos? Há muitos, mas o da luminosidade é o melhor. Os raios de luz apresentam volumes diferenciados e têm penumbra nas extremidades.
Curiosidade
O estúdio contou com o apoio das Forças Armadas norte-americanas para a criação do jogo. Os estrondos das armas, por exemplo, “foram parcialmente cedidos pelos militares”, diz Yves Guillemont, presidente da produtora. “Escute um disparo no jogo e você saberá como é um disparo de verdade”, afirma.
Dica quente
Dá para completar as missões eliminando um ou outro inimigo. Melhor, porém, é passar despercebido. Aproveite-se das sombras. Esconda-se nelas e, ao imobilizar um oponente, arraste-o até um local escuro para escondê-lo.
Capacidade de viciar
Embora o enredo seja bom, ele é linear. Você joga uma vez e pronto: acabaram-se as surpresas. O bacana, porém, é que as missões podem ser cumpridas de vários modos. Dá para seguir caminho por aqui ou lá, descobrindo novos meios de completar os objetivos.
Preço
89 reais