O esperanto foi criado pelo polonês Ludwing Lazarus Zamenhof (1859-1917) para servir como idioma mundial e facilitar a comunicação. Zamenhof sabia varias línguas. Ele nasceu na cidade de Bialystok, na Polônia, onde se falava russo, polonês, alemão e hebraico. Depois aprendeu francês, alemão, latim e inglês na escola, e tentou elaborar um idioma de fácil aprendizagem.
O esperanto é composto por apenas 15000 termos, enquanto “o português tem 400000 a 500000 palavras”, diz o lingüista Flávio Di Giorgi, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Mas, no esperanto elas podem ser combinadas de modo a formar um vocabulário maior. Por exemplo, hospital é malsanulejo: mal quer dizer não, san é saúde, ul é pessoa e ejo lugar. Ou seja, lugar de pessoa sem saúde. Há também só seis regras gramaticais, e os verbos apresentam uma conjugação para cada tempo (não variam por pessoa ou numero), existe um artigo (lá) e os vocábulos são pronunciados exatamente como se escrevem. “Já no português existem mais de cem normas de gramática”, lembra Di Giorgi.
O esperanto é formado por 60% de radicais latinos, 30% de anglo – germânicos e 10 eslavos. Elaborado em 1887, ele tem um caráter formal desde 1905, quando Zamenhof publicou Fundamento de Esperanto. Calcula-se que 100000 pessoas falem esperanto no mundo.