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Insônia criativa

A falta de sono já ajudou a ciência

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 9 dez 2016, 19h44 - Publicado em 30 jun 1999, 22h00
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  • Até 1920, a ciência desconhecia como o impulso nervoso se transmitia de um nervo a outro. Em 1921, no sábado anterior ao domingo de Páscoa, o fisiologista alemão Otto Loewi (1873-1961) acordou de madrugada sobressaltado com uma idéia que lhe havia ocorrido em sonho: os neurotransmissores, agentes que acionam os impulsos nervosos, só podiam ser substâncias químicas. Rabiscou as idéias num pedaço de papel e voltou a dormir. Às 6 horas despertou de novo. Mas, para seu desespero, não entendeu os próprios garranchos. Foi um dia horrível e ele acabou indo dormir arrasado.

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    Na madrugada de domingo, entretanto, abriu os olhos e lembrou-se de tudo. Dessa vez, correu para o laboratório e fez, na hora, experiências no coração de um sapo. Trabalhou todo o dia e, à 5 horas da segunda-feira, provou que uma enzima, a colinesterase, era capaz de reduzir o efeito do neurotransmissor acetilcolina, diminuindo a freqüência cardíaca do animal. Graças à insônia, Loewi ganhou o Prêmio Nobel de Medicina de 1936, junto com o fisiologista inglês Henry Dale.

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