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Jornada nas besteiras: as 7 maiores furadas da ficção científica

Não há lugar no Universo em que as leis da física sejam tão flexíveis quanto em Hollywood.

Por Verônica Oliveira
Atualizado em 22 fev 2017, 15h16 - Publicado em 29 fev 2008, 22h00
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  • 7º – Jornada nas Estrelas (1979, 82, 83, 86, 89, 2009, 13, 16)

    Mancada: Assassinar sir Isaac Newton.

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    Uma nave a 25% da velocidade da luz precisaria de 3 meses para frear sem se desintegrar. Prevendo episódios tediosos, os criadores de Jornada deram um gato na 1a lei de Newton (a da inércia) e bolaram os amortecedores de inércia. Bom, às vezes, ataques danificam os amortecedores, e isso só faz a tripulação se desequilibrar, quando deveria virar purê.

    6º – Star Wars (1977, 80, 83, 99, 2002, 05, 15, 16)

    Mancada: Achar que existe ar no vácuo.

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    Sem a resistência do ar, os destroços de naves atingidas nas batalhas espaciais não perdem velocidade, tornando-se armas letais para quem está nas redondezas. Sem falar no risco de atingir um tanque de combustível. Considerando que eles carregam energia suficiente para viagens interestelares, seriam umas explosões e tanto.

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    5º –  Querida, Encolhi as Crianças (1989)

    Mancada: Jogar no lixo a física de partículas.

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    O baixote Rick Moranis cria uma geringonça capaz de fazer com seus filhos o que diz o título do filme Querida, Encolhi as Crianças. Um adolescente reduzido ao tamanho de uma formiga teria exatamente o mesmo número de átomos em seu corpo. Em outras palavras, teria o mesmo peso de antes. Carregar os moleques na mão? Sem chance.

    4º –  Homem-Aranha (2002, 04, 07)

    Mancada: Criar matéria do nada.

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    A teia sai de dentro do Aranha. Hum… Então um passeio por Manhattan seria menos inofensivo do que aparece nas telas: a cada 100 m de teia que lançasse, Peter Parker perderia 3% do volume do seu corpo, como acontece com as aranhas de verdade. Em 1,5 km já teria abandonado um terço do seu organismo. Mas tudo bem, super-herói é super-herói.

    3º – A.I. – Inteligência Artificial (2001)

    Mancada: Esquecer a tomada do robô.

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    Os robôs ali dispensam quaisquer fontes de energia. Vai ver eles carregam um estoque… Tarefa árdua: se fossem movidos a gasolina, teriam de levar 860 kg para durar 10 anos. Melhor pensar em algo como energia nuclear. Neste caso, a engenhoca vivida por Haley Joel Osment viraria uma pequena Chernobyl após os 2 mil anos que passa debaixo d’água.

    2º – O Dia Depois de Amanhã (2004)

    Mancada: Derreter a Antártida sem avisar os espectadores.

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    Nova York é atingida por um super-tsunami, e acaba submersa por 46 m de água. Legal. Mas para tanto seria preciso derreter 75% do gelo da Antártida de uma vez. E isso só aconteceria se toda a energia solar que chega ao planeta ficasse direcionada ao Pólo Sul por dois anos. Não seria algo discreto, mas os cientistas do filme não são lá muito atentos mesmo…

    1º- Armageddon (1998)

    Mancada: Não ter destruído a Terra, pô.

    Usar uma bomba nuclear para partir em dois um asteroide prestes a se chocar contra a Terra, desviando suas metades da rota. É o plano que salva o mundo em Armageddon. Só que a humanidade teria pouco para festejar. É que as metades do asteroide passariam tão perto que exerceriam uma força gravitacional 100 vezes maior que a da Lua, causando marés que engoliriam países. Sem falar nos furacões que deixariam de rastro ao interferir na atmosfera. Mas ei: até que seria um belo começo para explicar O Dia Depois de Amanhã!

    Para saber mais:
    Insultingly Stupid Movie Physics 
    (“A Insultantemente Estúpida Física dos Filmes”, inédito em português, de Tom Rogers)

     

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