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Liberdade às cobaias

Robôs alimentados com células humanas podem substituir os animais de laboratório em testes de cosméticos e outros produtos químicos

Por Rafael Tonon
Atualizado em 31 out 2016, 18h22 - Publicado em 31 mar 2008, 22h00
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  • Boas novas para os ratinhos brancos, coelhinhos peludos e seus amiguinhos de laboratório: o governo americano está desenvolvendo uma forma de acabar com a crueldade com animais em testes químicos.

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    Para medir a toxicidade de produtos como pesticidas e cosméticos, pesquisadores das agências ambiental e de saúde dos EUA criaram um método em que um robô analisa os efeitos dessas substâncias em células humanas cultivadas em laboratório.

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    Os ativistas engajados na “promoção do bem-estar animal” já começaram a comemorar. O Peta (“Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais”, na sigla em inglês) afirma que já é possível substituir muitos dos testes que são feitos em animais – e que a pesquisa anunciada pelos americanos é muito mais confiável que muitos testes realizados hoje em dia com cobaias. “Nesse sentido, muitas experiências ainda podem ser designadas para, juntas, oferecer informações mais precisas que as geradas em testes com animais”, afirma Catherine Willett, conselheira de políticas científicas da entidade.

    O problema é que os super-robôs que substituiriam as cobaias ainda estão em fase preliminar de testes: devem demorar pelo menos 5 anos. Além disso, há pesquisadores que sustentam que os estudos efetuados em animais ainda superam os testes in vitro, já que permitem uma observação mais abrangente dos efeitos – que se dão num organismo completo, não só em algumas células.

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    “É ótimo existir uma possibilidade de substituir os testes em animais, que estão longe de ser ideais e que muitas vezes nos dão respostas erradas”, afirma Alan Goldberg, diretor do Centro de Alternativas para Testes em Animais da Universidade Johns Hopkins, nos EUA. “Mas só quando esses robôs estiverem prontos para interpretar os resultados na saúde humana é que vamos poder, de fato, comemorar a substituição completa deles. Até lá ainda temos um longo caminho”, completa.

     

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