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Pé humano encontrado no Everest explica mistério da primeira expedição ao topo

Um vencedor do Oscar e sua equipe encontraram o pé de Sandy Irvine, o explorador britânico que tentou ser o primeiro a alcançar o topo do Everest em 1924.

Por Eduardo Lima
16 out 2024, 16h06

Até onde sabemos, o topo do monte Everest foi alcançado pela primeira vez em 1953. No dia 29 de maio, Edmund Hillary e Tenzing Norgay alcançaram o pico da montanha de 8.848 metros de altura. Quase trinta anos antes, porém, uma missão do Reino Unido tentou ser a primeira a realizar o feito. Não se sabe se os alpinistas britânicos chegaram ao topo – porque eles nunca voltaram.

Em 1924, o explorador britânico Andrew Comyn Irvine (mais conhecido como Sandy Irvine) se propôs a escalar o Everest com seu parceiro George Mallory. Eles não foram vistos desde então. A primeira notícia que se teve da dupla depois disso foi em 1999, quando o alpinista Conrad Anker encontrou os restos mortais de Mallory a 600 metros de distância do topo.

Mas o que aconteceu com Sandy Irvine? Ninguém sabia a resposta desse mistério até agora. A descoberta de um pé humano reacendeu a discussão sobre a missão de 1924. Tudo indica que o membro congelado pertenceu ao aventureiro britânico de 22 anos. A câmera Kodak que ele carregava, e que provavelmente foi usada para documentar a escalada, não foi encontrada até hoje.

Quem encontrou o pé de Irvine foi uma equipe de documentário da National Geographic. Eles avistaram a bota de couro velha no meio do gelo em derretimento. Dentro da bota, encontraram um pé congelado dentro de uma meia.

Desgelo ajudou na descoberta

Na meia, havia uma etiqueta vermelha com “A.C. IRVINE” bordado. Jimmy Chin, alpinista, cineasta da National Geographic e vencedor do Oscar de melhor documentário de 2019, foi quem encontrou o pé, e a equipe rapidamente entendeu a importância do achado. O primeiro resto mortal de Irvine comprova sua morte durante a escalada de 1924.

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O pé foi encontrado na geleira de Rongbuk, e só ficou visível porque ela está perdendo gelo em decorrência das mudanças climáticas. O local onde a bota foi vista está muito abaixo de onde foi encontrado o corpo de Mallory, em 1999. Ele ainda estava amarrado a uma corda de alpinismo. Especialistas desconfiam que Irvine estava preso à outra ponta da corda. É possível que a dupla tenha escorregado e caído do alto da montanha para a morte.

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Julie Summers, sobrinha-neta e biógrafa de Irvine, diz à National Geographic que encontrar a bota na geleira de Rongduk é provavelmente um sinal de que os restos mortais do alpinista foram arrastados para baixo por uma avalanche.

A família de Irvine se voluntariou para fazer um teste de DNA e comprovar se o pé realmente era do explorador. Sua câmera continua desaparecida, mas os aventureiros têm esperança de um dia encontrá-la, e talvez descobrir que o topo do monte Everest tenha sido atingido trinta anos antes do que se imagina.

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