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Para não coincidir com os Jogos Olímpicos.
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O ex-presidente da Fifa, o suíço Sepp Blatter, já cogitou organizar o Mundial de dois em dois anos, de olho no faturamento que isso poderia trazer – a Copa de 2014, no Brasil, rendeu US$ 5,7 bilhões à Fifa.
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Mas a ideia esbarra em vários obstáculos, alguns fáceis de superar, outros menos. Entre eles: a dificuldade de encontrar datas para realizar as Eliminatórias; a resistência dos clubes europeus, que não gostam de ceder seus jogadores às seleções; o caro investimento para organizar o Mundial.
Sem falar que, talvez, a Copa perdesse um pouco da graça se, diante de uma eliminação, os torcedores pensassem: “Tudo bem, daqui a dois anos tem outra”.
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