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Reis cruéis se divertiam com a dor dos bobos

?Quem eram os bobos da corte? !É sinistro. Quase sempre eram loucos, anões, corcundas e outros deficientes físicos. “Às vezes até quebravam a coluna do sujeito para que ele fizesse melhor figura frente ao rei”, conta Jonatas Batista Neto, professor de História Medieval da Universidade de São Paulo. A função era entreter os monarcas, que […]

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Atualizado em 31 out 2016, 18h13 - Publicado em 31 jul 1998, 22h00
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  • ?Quem eram os bobos da corte?

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    !É sinistro. Quase sempre eram loucos, anões, corcundas e outros deficientes físicos. “Às vezes até quebravam a coluna do sujeito para que ele fizesse melhor figura frente ao rei”, conta Jonatas Batista Neto, professor de História Medieval da Universidade de São Paulo. A função era entreter os monarcas, que riam das palhaçadas e, principalmente, das deformidades físicas. Essa terrível profissão era comum no final da Idade Média, entre os séculos XIV e XVI. Os bobos trabalhavam para o rei e para os nobres. A zombaria macabra não era o único motivo para mantê-los nos castelos; acreditava-se que os coitados davam sorte e afastavam mau-olhado. Não era um trabalho dos mais prestigiados. O genial dramaturgo inglês William Shakespeare (1564-1616) ajudou a reabilitar a figura dos bobos, dando a eles importantes funções em suas peças. Em Rei Lear, o protagonista, destituído do poder, acaba chegando à conclusão de que ele é mais tolo do que o bobo que o acompanha. Shakespeare usou os bobos para fazer críticas aos poderosos, aproveitando a liberdade que esses personagens tinham. Nas peças, eles acabavam falando verdades que ninguém ousava dizer.

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