Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Super Size Me 2: a missão

Cientista coloca pessoas atléticas para comer até 6 mil calorias por dia. O resultado é assombroso

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h29 - Publicado em 28 fev 2007, 22h00

Texto Nina Weingrill

Em uma palestra na Universidade de Linkoping, na Suécia, um professor de endocrinologia interrompe seu falatório e anuncia, casualmente, para quem estiver interessado, que ele vai fazer um experimento pouco usual. Os participantes irão receber dinheiro para comer o quanto conseguirem, por um mês. A oferta parece irresistível. O único pressuposto é que os voluntários tenham um perfil saudável. Fredrik Nystrom queria recrutar 20 pessoas, mas teve de fechar com 18. Afinal, não é fácil convencer gente esbelta e atlética a ingerir mais de 6 mil calorias por dia e trocar a bicicleta pelo ônibus, restringido ao máximo a quantidade de exercícios. Sim, isso é um déjà vu do documentário Super Size Me, em que o produtor americano Morgan Spurlock passa 30 dias comendo só no McDonald’s. A diferença é que desta vez cada passo da dieta foi analisado em laboratório. A missão dos voluntários era dobrar a quantidade de calorias que eles comiam normalmente. E não foi fácil. Um participante dedicado chegou a tomar colheradas de azeite à noite porque ainda faltavam 1 000 calorias para completar sua meta. Custou, mas valeu. A maratona trouxe resultados surpreendentes. Mesmo comendo até sufocar, alguns voluntários diminuíram seu nível de colesterol “ruim” e continuaram em forma, transformando parte do peso extra em músculos. Claro que esse resultado não foi unânime. Assim como Spurlock, que termina o filme com 11 quilos a mais e colesterol lá em cima, uma das participantes levou menos de duas semanas para atingir os 15% de aumento de peso permitidos pelo comitê de ética que aprovou o estudo. Por que essas diferenças? Para Fredrik, porque alguns dos voluntários conseguiam queimar a energia extra na forma de calor com mais eficiência que os outros. “Estavam sempre transpirando quando eu os encontrava”, diz. O sueco imagina que essa característica tenha evoluído naturalmente, ao longo de milênios, entre as pessoas que vivem em lugares frios. É que a habilidade para transformar mais calorias em calor de verdade para o corpo ajudaria a enfrentar temperaturas baixas. As próximas experiências serão para descobrir outros motivos para algumas pessoas engordarem menos. Aí, talvez, você possa descobrir qual é a sua dieta ideal. Vai um número 1?


Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.