O costume de beber cerveja é mais antigo do que se imaginava. Ao menos entre os egípcios, de acordo com uma recente descoberta feita em Armana, no sul do Cairo, por arqueólogos ingleses da Universidade de Cambridge. Eles encontraram vestígios do que pode ter sido uma cervejaria, construída pela rainha Nefertite (século XIV a.C). “É um achado muito importante”, diz Jim Merrington, porta-voz das cervejarias Scottish and Newcastle, que não por acaso financiaram as escavações doando 11560 dólares anuais.
Segundo Merrington, “todo o estilo de vida dos antigos egípcios girava em torno da cerveja. Eles tinham cervejas medicinais, narcóticas, para todas as ocasiões. Segundo revelou a pesquisa, os trabalhadores que construíram as pirâmides eram pagos com vales que podiam ser trocados por cervejas”. A receita da cerveja egípcia incluía tâmaras, mel, flores, e o pessoal da Scottish and Newcastle decidiu investir nisso: seus pesquisadores estão tentando recriar a bebida daquela época utilizando técnicas de extração de DNA.