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Vampiros: mortos, mas não muito

O mito do vampiro assombra o mundo todo desde o surgimento da civilização. Por que a humanidade inteira precisa desses mortos vivos que bebem sangue?

Por Álvaro Oppermann
Atualizado em 18 jan 2017, 19h33 - Publicado em 31 jul 2006, 22h00

Os japoneses o chamavam de kappa. Os árabes, de alghul. Os chineses temiam sobretudo o kiang shi. Em comum, todas essas criaturas eram vampiros. O vampiro é um ser universal, parte do repertório de civilizações de todo o mundo – dos indianos aos maias, dos bantos africanos aos aborígines australianos. “Que os mortos possam voltar para afligir os vivos é uma crença que se perde na noite dos tempos. E raramente os fantasmas são dotados de boas intenções”, diz Claude Lecouteux, autor de História dos Vampiros – Autópsia de um Mito e professor de literatura medieval na Universidade Sorbonne, em Paris, França.

E o que era exatamente um vampiro? Independentemente da cor da pele ou do comprimento do cabelo, era um morto vivo. Tal como os fantasmas, assombrava os vivos. Ao contrário daqueles – por definição incorpóreos – era feito de carne e osso. Saía do túmulo, preferencialmente à noite, e estrangulava ou sugava o sangue de suas vítimas – homens, mulheres, crianças, e às vezes até vacas e cachorros. Nem sempre tinha aparência humana, podendo adotar formas animais (um cão, um cavalo, um corvo, um morcego) ou vegetais (uma moita de urtiga). E mais: bichos perfeitamente saudáveis também podiam, do dia para a noite, tornar-se vampiros. Como explicar uma criatura tão ubíqua quanto improvável?

Os vampiros no mundo

Para entender o vampiro, é preciso primeiro compreender o mundo dos nossos ancestrais. Até o fim da Idade Média, ninguém cogitava uma explicação racional ou científica para “mortos” que voltavam à vida ou defuntos naturalmente mumificados. Ressurreições miraculosas ou diabólicas eram quase cotidianas. Segundo os cronistas da época, santos voltavam depois da morte para operar milagres, como santa Liduvina de Haia, em 1433, ou seu corpo não apodrecia, como ocorreu com santa Catarina de Bolonha, em 1463. Isso aumentava o fervor popular. Já os vampiros saíam do seu túmulo para espalhar o terror. Seu corpo se recusava igualmente a apodrecer. Alguns, do sexo masculino, eram encontrados com o pênis em ereção dentro do caixão. Inteiramente nus, pois comiam a sua mortalha. Num caso narrado por um monge alemão do século 12, um vampiro estuprou fiéis dentro de uma igreja – moças e anciãs. Esses detalhes obscenos chocavam o homem desde a Antiguidade.

Para o homem medieval, explicar o vampirismo era simples: Diabolus simia Dei. Traduzindo: era uma forma de Satã imitar Deus. As maldades e estripulias do vampiro eram o equivalente maligno dos milagres dos santos medievais. Nesse clima, até Martinho Lutero teve de se ver frente a um caso de vampirismo, em princípios do século 16, na cidade alemã de Wittenberg. Sua resposta ao problema, é claro, foi teológica: “Se o povo não acreditasse em tais coisas, isso não lhes causaria mal algum, pois se trata de uma prestidigitação diabólica”. Depois, ao que consta, Lutero orou ao lado do túmulo do suposto vampiro, que nunca mais importunou a cidade.

Vampiros também tinham o poder de tomar outras formas que não a sua original em vida. Muitos se transfiguravam em ratos, morcegos, mas também em mulheres sedutoras. Na Grécia do ano 217, o filósofo Apolônio de Tiana teria desmascarado a noiva do amigo Mênipo em plena festa de casamento: ela seria uma empusa, denominação dada às belas sanguessugas de maridos incautos. A noiva apresentava traços inequívocos de um vampiro (segundo os critérios da Grécia antiga): a fixidez das pupilas e o medo ao manjericão, planta tida como mágica. Desmascarada, a empusa atirou-se ao mar, e seu corpo nunca foi encontrado.

Ainda sobre vampiras casamenteiras: na China do século 9 surgiram duas noivas exatamente iguais em uma cerimônia. Uma delas era um kiang shi. A noiva verdadeira, subindo nas tamancas, convidou a impostora para resolverem o assunto numa sala adjunta ao salão principal. Má idéia. Quando as duas entraram no recinto fechado, os convidados ouviram um grito horrendo. Acorrendo ao local, descobriram, para terror geral, a noiva morta, tendo ao seu lado um assustador pássaro negro, que, voraz, bebia o seu sangue e bicava as suas vísceras. Muitos kiang shi possuíam longas cabeleiras esverdeadas ou esbranquiçadas, fruto da ação de fungos nos caixões. Já os vampiros femininos da Arábia tinham cabelos negros belos e sedosos. Na Arábia, as rotas comerciais para a China ou para a Síria eram infestadas de alghuls, os traiçoeiros vampiros do deserto, que inspiraram até As Mil e Uma Noites.

E por que existiam vampiros? Para os chineses, o homem tinha uma alma superior (hun) e outra inferior (p’o). Os restos mortais, quando intactos, podiam ser tomados integralmente pela parte baixa do ser. Numa reação alquímica com o sol ou a lua, o cadáver era animado de volta à vida – compreensivelmente, com as piores intenções possíveis. Na Europa medieval, todavia, tudo girava em torno da questão moral: quem morria em pecado grave ou ia para o inferno ou ficava preso a esta vida sob uma forma degradante, como a dos vampiros. Alguns já recebiam a condenação em vida, alternando o estado humano com um estado monstruoso. Era o caso dos lobisomens. Muitos lobisomens, ao morrer, viravam vampiros.

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Transilvânia e adjacências

Se havia vampiros em todo o mundo, na Europa Oriental eles saíam pelo ladrão. Na região onde hoje está a Romênia, cada tipo de transgressão moral correspondia a um tipo de sanguessuga diferente. O nosferatu, por exemplo, era uma criança natimorta não batizada que, enterrada, voltava à vida, transformando-se em gato, escaravelho ou até fio de palha. O murony, comum na Valáquia (reino de Vlad Drakul, que inspirou o mais famoso dos vampiros ficcionais), nascia da relação ilegítima de dois filhos ilegítimos. Morto, se metamorfoseava em rã, piolho ou aranha. Um bastardo morto pela mãe depois do parto, e enterrado sem batismo, se transformava em moroiu – uma moita ardente de 2 metros de altura. Os assassinos e os sacrílegos tinham outro destino funesto. Tornavam-se strigoi, seres de aspecto horrendo: altos, corpulentos, olhos vermelhos, unhas iguais a foices e caudas peludas. Ao saírem do túmulo, de dia ou à noite (poucas lendas vampirescas mencionam a aversão ao Sol), levavam a peste aos rebanhos. Os ucranianos, russos e bielo-russos conheciam o mjertovjec, “o morto que anda” – castigo dos ladrões, estelionatários, bruxas e homossexuais. Seus ossos faziam barulho, aterrorizando os vivos. Quando se abria sua tumba, reconhecia-se facilmente a sua natureza, pois estava deitado de bruços. Era desprovido de nariz, e seu lábio inferior era fendido.

A profusão de nomes era tamanha que é impossível contabilizar o número exato de tipos de vampiros. Um site chamado Shroudeater (“comedor de mortalha”, em inglês) listou mais de 700, mas reconhece que a lista está incompleta.

Surtos de vampirismo eram relativamente comuns. O caso mais bem documentado ocorreu na cidade sérvia de Medvegia, em 1732. Tudo começou porque um arquiduque, Arnold Paole, suposto vampiro, matou 15 pessoas. Pelo menos 7 delas viraram sanguessugas. Como se sabia quem era ou não vampiro? Simples. Abrindo o caixão. Lá dentro, o rosto do suspeito vampiro era encontrado bem corado. Seu corpo não apodrecia. Às vezes, seus olhos e membros tinham movimentos. A exumação de túmulos em casos de suspeita de vampirismo se tornou tão comum que o papa Bonifácio 8º, em 1302, promulgou uma lei contra “esse hábito detestável”. Por fim, em 1755, a imperatriz austro-húngara Maria Tereza proibiu a “execução” de cadáveres nos seus domínios (que compreendiam a Transilvânia e outros “picos” muito freqüentados pelos mortos vivos). Isso não impediu que o povo continuasse, por baixo dos panos, apelando para a decapitação e mutilação dos corpos suspeitos.

A invenção de Drácula

Esses fenômenos acabaram rendendo pano pra manga aos escritores. Em 1486, na França, surgia um manual da Inquisição que entre outras coisas detalhava a ação de vampiros: O Martelo das Feiticeiras, dos inquisidores Jacques Sprenger e Henry Institoris. O termo “vampiro” (do sérvio vampir), no entanto, só surgiu em língua ocidental no século 18. Até então, os europeus do oeste não os distinguiam claramente dos fantasmas. Foi o suficiente para que houvesse uma enxurrada de novelas, peças e óperas sobre vampirismo. Byron, Baudelaire e Alexandre Dumas trataram do assunto. O mito moderno, porém, foi sedimentando por Drácula, do inglês Bram Stoker, de 1901. Na história, o vampirólogo Abraham van Helsing explica tudo o que se deve saber sobre vampiros: a nutrição pelo sangue alheio, a metamorfose em rato, morcego ou outro animal, a morte pela estaca ou pela decapitação.

Stoker, contudo, não deixou de fazer as suas inovações. A maior delas, associar o conde à figura histórica real de Vlad 3º, o Empalador (1431-1476), herói nacional romeno. Misto de tirano e brilhante estrategista, ele conteve o avanço otomano no seu principado da Valáquia, ao sul da Romênia atual, com expedientes brutais, como a empalação de inimigos e traidores. Drácula, em romeno, quer dizer “filho do dragão”. Era um título honorífico. Vlad pertencia à Ordem do Dragão, um grupo de cavaleiros empenhados na defesa das fronteiras cristãs contra a ameaça turca. O nome nada tinha de maligno ou diabólico. “É como se um romeno escrevesse uma história em que George Washington bebesse sangue humano”, afirma o escritor romeno Andrei Cedrescu.

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O vampiro à luz da ciência

As explicações racionais para o vampirismo começaram a surgir a partir da década de 1730. Mentes iluminadas analisaram as informações médicas dos séculos 14 e 15 para demonstrar que as mortes em série atribuídas a vampiros eram, na verdade, fruto de epidemias. Tratava-se de casos de cólera – daí os rostos rubicundos dos vampiros –, ou da peste. A ausência de decomposição de certos cadáveres exumados justificava-se pela natureza seca do lugar do sepultamento.

Em 1742, um pequeno tratado do médico parisiense Jacques Bénigne Vinslow sugeriu que os indivíduos encontrados nus nos caixões haviam sido, na verdade, enterrados vivos e, em desespero, devoraram as próprias mãos e mortalhas. Na maior parte das vezes, vítimas de catalepsia – estado patológico que provoca imobilidade total e costumava levar a diagnósticos falsos de morte.

Até mesmo a ereção do pênis defunto tinha explicação. O erudito Michael Ranft, no século 18, afirmava: “O pênis, de natureza esponjosa, pode erguer-se espontaneamente se um líquido ou sopro penetrar na artéria hipogástrica”.

Em 1997, o químico Wayne Tikkanen, da Universidade da Califórnia em Los Angeles, propôs que o vampiro seria um doente acometido de porfiria, doença hereditária que provoca retração dos lábios e malformação dentária, necrose dos dedos e do nariz e escurecimento da pele, que se torna muito sensível aos raios ultravioleta. Tikkanen diz que muitos doentes se escondiam em caixões para se proteger do sol. Já o neurologista espanhol Juan Gómez-Alonso constatou, em 1998, semelhanças entre os vampiros e as pessoas acometidas de raiva: têm insônia e perambulam à noite, são agitadas e sensíveis à água. Algumas apresentam contrações da face, da laringe e da faringe, que provocam a emissão de sons roucos, e até de uma espuma sanguinolenta na comissura dos lábios, pois a saliva não pode mais ser engolida. Essas teorias, deve-se dizer, não são consenso na comunidade científica.

Do ponto de vista sociológico, o vampiro também foi explicado. Em 1997, os estudiosos Gábor Klaniczay e Karin Lambrecht fizeram uma descoberta curiosa: a explosão de casos de vampirismo coincidiu com o fim da caça às bruxas e tomou o seu lugar, numa necessidade do povo de exorcizar seus demônios e de explicar os males que os atingiam.

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Nada disso, porém, desfez o fascínio da criatura sanguinária. Como justificá-la? Por que tantas lendas sobre um bebedor de sangue? “O mito do vampiro nasce do nosso medo da morte e do desconhecido. Era preciso criar o horror, aquilo que perturba um sistema ou uma ordem”, diz a psicanalista búlgaro-francesa Julia Kristeva. O psiquiatra e antropólogo carioca Eugênio Flacksman vai além: “A crendice popular é reflexo do psiquismo humano”, afirma. “O vampiro personificava a inveja, o desamparo psicológico. O invejoso suga a nossa vida”.

Eugênio afirma que, simbolicamente, o sangue pode significar vida – é assim na medicina chinesa e no Antigo Testamento, por exemplo. “Por isso não é de todo despropositado o uso de termos como ‘vampiro emocional’, que anda tão em voga hoje em dia”, diz. Servindo de bode expiatório às culpas, temores e desejos ocultos de pacíficos aldeões, o vampiro, num processo de projeção, as encarnou, acalmando a consciência coletiva. Em pleno século 21, foi-nos reservada a descoberta final: na verdade, todos somos vampiros.

O mito em várias culturas

Camazotz

Onde ocorre: México e Guatemala.

Como é: É o deus-morcego dos maias, com dentes enormes e afiados, asas e garras. Há evidências de que a criatura é inspirada em um enorme morcego hematófago que povoava a região, mas já está extinto.

Strigoi

Onde ocorre: Romênia.

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Como é: Este morto vivo mantém mais ou menos a aparência da pessoa original.Só mais ou menos: o defunto desenvolve cauda e pêlos cobrem sua pele. O strigoi anda descalço, nu ou vestindo apenas uma camisola. Sai do túmulo à meia-noite, carregando o caixão nas costas.

Kiang Shi

Onde ocorre: China.

Como é: Tem unhas longas e curvas, cabelo comprido, olhos estáticos e vermelhos e pele esverdeada. Voa e, além de chupar sangue, é dono de um hálito verdadeiramente venenoso. Para detê-lo, basta um monte de arroz: o kiang shi se vê obrigado a contar todos os grãos.

Kappa

Onde ocorre: Japão.

Como é: Trata-se de uma criatura humanóide perversa, pequena e verde. Muitas vezes é parecida com uma criança, mas outras tantas assemelha-se a um sapo ou lagarto. Os kappas atacam animais e sugam seu sangue pelo ânus, além de estuprar mulheres e roubar o fígado das pessoas.

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Mjertovjec

Onde ocorre: Rússia, Belarus e Ucrânia.

Como é: Sua aparência é abominável: não possui nariz e tem o lábio inferior fendido. A deformidade, no entanto, não impede que o mjertovjec seja um exímio cavaleiro. Sementes de papoula atraem esse ser, que as seguirá até a sua tumba.

7 razões para virar vampiro

Quem eram os vampiros? Os suspeitos formavam uma multidão. Havia os malfeitores, os perjuros, os enforcados e os feiticeiros. Também os ruivos, os bastardos, os fumantes em dias sagradose os que não comiam alho. Quase ninguém podia bobear. Conheça alguns motivos para virar vampiro:

Pacto com o diabo

Para o homem medieval, quem em vida fizera um pacto expresso com o diabo ressuscitava para atrair os cadáveres de cristãos e de crianças inocentes enterradas perto dele.

O 7º filho do 7º filho

Crença do povo da Transilvânia. Para os italianos, esse rebento escolhido se transformava em lobisomem.

Sexo com a avó

O rapaz que encarasse a parada era candidato a vampiro. Segundo os habitantes da Dalmácia, se transformava em orko, bebedor de sangue de traços monstruosos. Daí se originou a palavra “ogro”.

Nascimento monstruoso

Uma criança nascida deformada era mau agouro. Despertava suspeitas sobretudo sobre o pai, que poderia ser um vampiro, um diabo ou outro espírito maligno.

Casamento com uma bruxa

Mulheres suspeitas de feitiçaria davam má fama até para o marido. Ao morrerem, saíam do túmulo e vampirizavam o cônjuge.

Criança sem batismo

A criança gritava do túmulo, implorando por batismo. Se não fosse atendida, pimba! Renascia como vampiro.

Criança devoradora

No parto, descobria-se que a criança, no ventre, devorara parte da membrana amniótica. A membrana era incinerada e suas cinzas, espalhadas sobre o recém-nascido para livrá-lo do mal.

7 meios de afastar um morto vivo

Despistar no cortejo

No cortejo fúnebre de um suposto vampiro, costumava-se desorientá-lo com um longo trajeto da igreja até o cemitério. Isso, dizia-se, fazia com que ele perdesse o senso de orientação e, conseqüentemente, não encotrasse o caminho para voltar e atazanar os vivos.

Amuletos

Era comum a utilização de amuletos, colocados junto ao vampiro no caixão. Um dos mais conhecidos era o Bilhete de São Lucas, um conjunto de orações para impedir que o defunto suspeito saísse da tumba.

Incenso e alho

Incenso era usado para tampar os olhos, a boca e as narinas do defunto, para ficar imune às tentações de Satanás. O alho era inserido no ânus (os autores antigos, por delicadeza, não entravam em detalhes desse procedimento).

A cruz

O símbolo do cristianismo, é claro, não deixava de ser um instrumento de combate poderoso contra os vampiros. E funcionava que era uma beleza, não importando se havia uma cruz de verdade ou se alguém simplesmente fazia o sinal da cruz com os dedos.

Execuções

Muito comum, incluía a famosa cunha de madeira no coração e uma eventual decapitação. Quase sempre, um carrasco era designado para essas execuções póstumas.

Cozimento em vinho

Serviço para ciganos e estrangeiros. Após a lenta cocção do vampiro desmembrado, ninguém comia a carne. Ela era enterrada de volta.

Vampirização

A lógica é a seguinte: beber o sangue de um vampiro imuniza contra a ação do dito-cujo.

Para saber mais

História dos Vampiros – Autópsia de um Mito de Claude Lecouteux. Editora Unesp, 2003

Shroudeater (Dicionário de vampiros – em inglês). https://www.shroudeater.com

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