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Amazônia. protegido, sim. Mas… sustentável?

A criação do parque é um castigo para a população que não pode usufruir dos benefícios naturais do próprio território.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 19h02 - Publicado em 30 set 2002, 22h00

Mafê Vomero

A criação do Parque Nacional Montanhas de Tumucumaque, em agosto de 2002, foi comemorada dentro e fora do Brasil. Afinal, trata-se do maior parque de florestas tropicais do mundo, com 3,8 milhões de hectares de mata praticamente intacta no coração da Amazônia. “Há uma quantidade expressiva de espécies animais e vegetais que só existem lá”, diz o biólogo José Maria Cardoso da Silva, da organização não-governamental Conservation International. Localizado no norte do Amapá, o parque está cercado por reservas indígenas e outras áreas de preservação. Devido a seu status de parque nacional, ele estará aberto somente a pesquisas científicas e visitação. Nenhuma atividade econômica será permitida. Assim, o estado do Amapá fica com quase 50% de sua área protegida por lei e espera do governo alguma coisa em troca.

“A criação do parque é um castigo para a população que não pode usufruir dos benefícios naturais do próprio território”, diz o economista Marcel Bursztyn, do Centro de Desenvolvimento Sustentável, em Brasília. “Uma alternativa seria viabilizar o uso racional da biodiversidade, tornando possível gerar mais valor mesmo com menos natureza disponível.”

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