O Brasil, este ano, não terá inundações no Sul ou seca no Nordeste – isso, se for verdade que tais desastres se devem ao El Niño, um aquecimento anormal do Pacífico, na costa peruana, e se ele de fato esmoreceu, depois de dois anos provocando alterações climáticas em todo o mundo. Assim previram os computadores do Serviço de Meteorologia dos Estados Unidos, em outubro do ano passado, mas sua análise havia sido colocada em dúvida pelos próprios climatologistas. Eles imaginavam que as tormentas talvez se estendessem por mais um ano, já que o ciclo do El Niño não é bem conhecido. Mas os computadores estavam bem instruídos e bem alimentados de informações, avaliando desde as mudanças nos ventos como os movimentos das águas sob a superfície do oceano. E os indícios são de que acertaram ao apontar o fim do El Niño, embora não possam, ainda, prever seu comportamento com absoluta segurança.